terça-feira, setembro 27, 2005
HOJE TEM CONVIDADO AQUI NO BLOG. QUEM ESCREVE O TEXTO ABAIXO É O MARIDÃO, A BOLA DA VEZ! DIVIRTAM-SE E DIGAM O QUE ACHARAM. Carol.
"Contra o preconceito e a incoerência.
Por Fernando Grilo
Poucas coisas na vida eu considero como definitivas, imutáveis e constantes. Com o passar do tempo tudo se transforma de acordo com a necessidade individual e aos poucos estas pequenas mudanças acabam transformando toda uma sociedade e a cultura de um povo. Porém, algumas coisas permanecem com muita força no imaginário coletivo e dentro de cada lar brasileiro. Destaco aqui apenas uma das coisas que não deve mudar: Homem casado tem que dormir de pijama.
Minha teoria sobre aqueles que se casam, mas se recusam a usar pijama, é de que a pessoa desde o início tem medo de se casar, perder a liberdade, ser enquadrado e taxado de careta, camisolão e monogâmico, e quando finalmente resolvem se render ao casamento dizem: “Tudo bem, casar eu caso, mas usar pijama é demais!”. E as mulheres, com cara de deboche, concordam na hora: “Tudo bem, não precisa usar pijama”. Ou seja, a resistência ao uso do pijama não é contra o pijama em si, e sim ao que ele representa. Uns mais machões dizem que dormem pelados, ou só de cueca como a maioria dos heróis de novela ou artistas de Hollywood. Outros mais modestos dizem que usam apenas uma camiseta Hering e uma cueca samba canção, tudo em nome da “liberdade”.
Pois eu acho que nem os solteirões são livres, usando pijama ou não. Se o cara escolhe na gaveta uma camiseta Hering e um short qualquer para dormir, qual é o problema desta camiseta e deste short serem da mesma cor, com um bolso no lado esquerdo do peito e uns 3 ou 4 botões bem bonitos? Mas não, em nome da liberdade eles preferem usar camisetas do PT, PSDB, ou, pior, dormem só com uma cueca apertando-lhes o saco a noite toda e morrem de frio quando se levantam para fazer xixi ou dar mamadeira pro neném no meio da madrugada.
Dormir de pijama não tem nada demais. Isso não depõe contra ninguém. É elegante,higiênico, bonito e muito mais respeitoso do que um bigode."
Postado por Carol ás
4:50 PM|
quarta-feira, setembro 14, 2005
LADRÃO DE PALAVRAS
Hoje resolvi finalmente escrever uma carta para uma amiga de São Paulo, respondendo e agradecendo a uma gentileza que ela teve comigo esses dias. Essa amiga trabalha nos correios, coleciona selos, e ainda aprecia escrever de próprio punho. Claro que eu tinha que fazer o mesmo e retribuir o carinho.
Escolhi um papel de carta bem bonito, meu melhor envelope e a caneta mais legal. Sentei-me na mesa da minha sala e escrevi minha missiva de três páginas para ela, contando todas as novidades. Dobrei com todo cuidado e fechei com minha cola "Cascolar". Lambi meu selo personalizado, feito com a foto do meu filhote, e pus dentro da bolsa.
A caminho dos correios, resolvi pagar umas contas no banco. Coloquei minha preciosa cartinha no painel do caixa rápido, sempre repetindo para mim mesma que não podia esquecê-la ali. Ao tirar uma graninha do banco, algo que nunca me aconteceu antes, aconteceu. Quando pedi vinte Reais na máquina, ela só me deu 10. Estranho... Tive que chamar uma funcionária do banco para me ajudar. Nisso, fiquei atordoada com os papéis, contas, depósitos e dinheiro, e acabei saindo de lá sem a carta nas mãos.
Quando virei a esquina senti falta da carta e comecei a vasculhar a bolsa repetidamente. Se você é mulher sabe que não adianta procurar alguma coisa perdida cinco vezes dentro da bolsa, temos que olhar umas dez vezes! Realmente a carta não estava na bolsa.
Corri para o banco e voltei ao caixa certa de que minha carta estaria ali, mas não estava. Perguntei a todo mundo se alguém tinha achado uma carta esquecida e ninguém me respondeu. Perguntei aos gerentes e atendentes e ninguém estava com a carta. Achei engraçado o fato de que quando perguntava: "Vocês viram uma carta que eu esqueci aqui?", a pessoa nunca entendia o que eu queria dizer. "Caixa?" Eu tinha que explicar várias vezes que era uma carta, envelope escrito com caneta e com um selo na parte de trás. Quando a pessoa se lembrava o que era uma carta, fazia cara de confusa e dizia que não tinha achado.
Em questão de minutos alguém resolveu roubar minha cartinha. Ainda penso nos motivos que levaram uma pessoa a se apropriar de uma simples carta. Pode ser que no desespero da falta de dinheiro, essa pessoa tinha esperança de que tivesse algo de valor monetário dentro do envelope... Ou então ela ficou curiosa em ler minha carta, provavelmente imaginando confidências amorosas ou alguma fofoca muito quente...Nesses tempos de reality show, qualquer detalhe da vida alheia anda interessando. Pode ser também que a pessoa trabalhasse nos correios e resolveu fazer o favor de enviá-la para mim...Disso eu não posso ter certeza. Existe ainda a possibilidade de que o ladrão que a roubou seja colecionador de selos e tenha percebido que aquele meu tinha muito valor...
Seja qual for o motivo, agora tenho muito mais assunto para escrever para a minha amiga. Ele roubou minhas palavras mas me deu muita inspiração.
Postado por Carol ás
1:19 PM|
terça-feira, setembro 06, 2005
CONSULTA DOS DEZ MESES
Peso: 8,900 kg
Altura: 74 cm
Dois dentes de baixo prestes a sair. Gengiva bem inchada.
Saúde total!
Reflexos incríveis, brincou muito com o Dr. Luiz.
Mamãe contou que ele tá falando ma-mã, pediu pro neném falar o tempo todo e ele só ria da minha cara... O Dr. ficou sem ver essa.
Foi só sair do consultório que ele disparou a falar.
Agora ele liberou a comidinha, como a nossa mesmo só que amassada. Legal! Virou gente mesmo.
I'm happy!
Postado por Carol ás
3:45 PM|