sexta-feira, dezembro 31, 2004
Retrospectiva 2004
Por Fernando
2004 começou com uma profecia do Mago Antônio Godoi: “Este ano Deus vai te dar um meninão!” Disse, já com os olhinhos miúdos de cerveja e champagne. Quando ouvi esta frase e recebi o abraço do sogro à meia noite de 31 de dezembro de 2003 eu não fazia idéia do quanto ela era verdadeira e da dimensão que o conteúdo dela teria na minha vida.
Passamos Janeiro no samba da mangueira e o carnaval em casa, assistindo todos os desfiles de escola de samba da Globo e enchendo a cara de Gatorade. Um carnaval ruim, mas com um fruto maravilhoso. Davi foi concebido no carnaval e nasceu no dia 06 de Novembro às 8h47 da manhã de uma cesariana perfeita! Dr. Henrique Victor Leite trouxe o meninão enviado por Deus a este mundo sem aparentar um mínimo de dificuldade. Fez o parto como se estivesse pendurando roupas no varal, só faltou assobiar e cantar enquanto fazia o trabalho. Vovó Rochele assistiu tudo de frente e mesmo na emoção fotografou tudo, enquanto eu, fotógrafo profissional e experiente, permaneci completamente abobalhado, travado, chorando compulsivamente, tomado por uma emoção inexplicável, uma mistura de êxtase com euforia incontrolável. Enquanto isso, lá no Rio de Janeiro, no meio de uma jornada de psicanálise, vovó Uia dava ataques de choro e riso, enquanto a Camila contava pelo celular tudo que se passava na sala de parto. O Davi foi forte desde o início, fez um cordão umbilical que demorou 22 dias pra cair de tão grosso.
Nos Estados Unidos dois grandes eventos marcaram 2004, um muito bom e outro muito ruim: O André se casou com a Anna e o Bush ganhou as eleições. O Brasil teve crescimento muito além do esperado, apesar da renda per capita ter diminuído. Os terroristas continuaram a aterrorizar as pessoas pelo mundo a fora. O dólar baixou. Fidel Castro se espatifou e quebrou o joelho. O Vôlei masculino trouxe a medalha de ouro pro Brasil. Daiane dos Santos não trouxe nada. A gasolina subiu sem parar. Um maremoto matou mais de 100 mil pessoas na Ásia. A Camila terminou com o Daniel. O Rafa encontrou a Nani. O Lucas trocou de Bárbara. O Pedro tirou a barba. O Guilherme se tornou médico e a mamãe virou doutora. O vovô José morreu dia 12 de outubro, poucos dias antes de completar 89 anos. O Carlos Henrique virou sessentão, furou a fila do banco e trocou o número do celular. A Bernadete comprou um celular e conseguiu mais uma vez levar meu pai pra Cabo Frio no Reveillon, isso é incrível!!
Mas, no final das contas quem brilhou mesmo foi a Carol. Guerreira, heroína, lutadora, forte! Levou uma gravidez de quase um ano no peito e na raça! Foi a grávida mais linda de todas. É a mãe mais dedicada e carinhosa que eu já vi. E é a pessoa que eu mais amo e mais amei na vida! 2004 foi o ano da conquista de um sonho: foi o ano do Davi!
Postado por Carol ás
11:18 AM|
quinta-feira, dezembro 30, 2004
A IRA DO MAREMOTO
Fiquei chocada quando me dei conta da dimensão da tragédia que aconteceu na Ásia logo depois do natal deste ano. Ver as imagens das ondas engolindo tudo e todos naqueles paraísos naturais deveria fazer as pessoas pensarem na fragilidade da vida humana e na força incalculável da natureza. Quando a Mãe Natureza quer se revoltar não sobra ninguém pra contar história! De repente veio lá do fundo do mar um desesperado grito: "Vocês pensam que me controlam? Humanos! Acham que são donos de tudo! Acham que podem destruir, poluir, aquecer, derramar petróleo, matar centenas de espécies de animais e continuar aí na praia se bronzeando?" Foi irônico assistir as ondas arrastando hotéis de luxo e deixando para trás uma cena parecida com o interior de um liquidificador em uso. Os pobres do Sri Lanka, Índia, Tailândia se misturavam no mesmo desespero dos britânicos em férias.
Os países atingidos agora contam seus mortos e desaparecidos sem saber o que fazer com os corpos. A maioria em estado de putrefação, mas sem poder serem cremados, pois todos tem que ser identificados. Identificar como? Na montanha de mortos, carros, casas, hospitais, edifícios e casas destruídos? Com isso vem o problema das doenças e contaminações que podem se alastrar e matar os feridos que sobraram. Os jornais afirmam que as epidemias podem dizimar mais do que o próprio maremoto.
A ajuda internacional chega mas nunca parece suficiente, tamanho o desastre.
A mim resta olhar o mar, que sempre me acalmou, e respeitá-lo. Pedir a Yemanjá que acalme sua ira neste fim de ano. E, principalmente, devo me lembrar que sou um grãozinho de areia perto das suas misteriosas águas.
Foto: John Ishii/AP
Postado por Carol ás
9:32 AM|
quinta-feira, dezembro 23, 2004
É NATAL!É NATAL!
Sempre gostei muito de Natal quando criança. O Papai Noel tem um papel importantíssimo na construção da minha capacidade de sonhar, acreditar. Mesmo naquilo que me pareça impossível.
Eu acreditei em Papai Noel até muito tarde, e me lembro como se fosse ontem, defendi numa sala de aula lotada de colegas incrédulos, a existência do bom velhinho. Só a professora "acreditou" em mim. "Ele existe! Ele existe!" A magia do Natal tomava conta de mim de tal forma que acabei por acreditar ter visto, escutado, o Papai Noel entrando em meu quarto num natal qualquer. Por isso eu tinha certeza da existência dele. Isso somado à sensibilidade dos meus pais que fizeram com que ele atendesse a todos os meus pedidos, ano após ano.
E assim o tempo passou e em cada natal eu me encho de esperança e faço uma reavaliação da minha vida. Sinto falta de Noel, aquela presença forte. Hoje há um pingo ainda do sentimento da época, que faço questão de reavivar nesta época do ano. Agradeço e continuo pedindo mais e mais. Se conquisto meus objetivos, sempre, devo agradecer ao Papai Noel, que me mostrou que com um pouco de perseverança, magia e fé a gente pode tudo.
Este ano vai ser diferente pois eu não poderia estar mais completa e realizada. Acho que agora não falta mais nada. Por isso vou parar para agradecer e curtir tudo que eu consegui. Um brinde à fantasia se tornando realidade! Ho Ho Ho!
Postado por Carol ás
3:19 PM|
sábado, dezembro 18, 2004
ANIVERSÁRIO DO BLOG
Já faz um ano que coloco aqui minhas idéias e aventuras diárias. Alguns pensamentos são tão íntimos que quando dou por mim já está tudo publicado pra qualquer um ler. Esqueço, muitas vezes, que este é um diário público. Gosto de reler tudo que senti durante este tempo, e mais ainda, de saber que está tudo aqui guardado pra um dia o Davi ler o que interessar a ele.
Escrever é uma necessidade muito grande para mim. Nunca fui de criar histórias, romances, mas sempre gostei de ter a cabeça e os olhos abertos durante o dia pra depois escrever um conto. A gente tem que VIVER PARA CONTAR.
Além de me ajudar a entender os meus sentimentos o blog me ajudou a aceitar melhor todos os acontecimentos e compartilhar com outras pessoas. Para isso existem os comentários.
Ganhei amigas de verdade e para elas mando um beijo carinhoso de agradecimento. Adoro ter vocês na minha vida virtual. Se ainda não são presentes na vida real é somente pela distância pois meu coração já é de vocês.
Lívia, Pat da Austrália, Nanda, Sheila, Line, Carol, Patileine, Lu, Mafalda, etc... desculpem-me se esqueci de alguém... mas todas vocês são indispensáveis neste nosso cantinho.
Um grande beijo em todas!
Postado por Carol ás
10:28 AM|
quinta-feira, dezembro 16, 2004
DAVI EM CONSULTA EXTRA
Resolvi ir ao médico antes do previsto pois as bolinhas no rosto dele se alastraram de tal forma que me deixaram preocupada. Realmente eram só brotoejas mesmo por causa do calor.
O problema das cólicas não têm muita solução não. Ele disse que posso dar funchicórea sim, pois os bebês adoram o gosto docinho, pegam a chupeta e relaxam. O efeito é mais esse do que propriamente medicinal, segundo o Dr.
Para a dor de barriga ele disse que posso dar geléia de Tamarine, pois é natural. Isso só se ele ficar mais de um dia inteiro sem fazer cocô. Supositório de glicerina, nem pensar! Ele disse que o intestino fica viciado e irrita a mucosa.
Quanto às noites mal dormidas e os 'shows' que ele dá por aqui, o médico aconselhou calma, paciência e muita conversa com ele. Se necessário, dar umas voltas de carro de madrugada pra ele relaxar. Até parece!... Ele falou que fazia isso com o filho dele. Perguntei sobre a Camomila C5 e ele disse que isso realmente é muito popular mas ele não sabe como receitar, mas que eu posso usar e tentar deixá-lo mais calminho. O Dr. Leonardo disse que é assim mesmo. Até lembrou que os psicanalistas chamam criança de 'pequeno limite de angústia'. Traduzo como estopim curto!
A minha amamentação está arrasando!! Ele engordou 500g em 13 dias e cresceu mais 1,5cm neste período. A mimosa aqui foi recompensada.
CAROL.
Postado por Carol ás
4:20 PM|
terça-feira, dezembro 14, 2004
Dedicação e paciência, o segredo de quem ama
Essa foi uma noite difícil. Até que pra mim nem tanto, porque eu me levantei duas vezes, e não fiz muita coisa. Na primeira vez fiz um nescau pra Carol, joguei uma fralda no lixo e ouvi a frase mágica da boca mais linda do mundo: "pode ir dormir querido, vou só acabar de dar o mamá". A segunda vez que eu levantei tive a impressão de que a Carol estava acordada já há algum tempo tentando fazer o Davi se acalmar. Aparentemente ele estava com cólica, porque chorava no peito e já tinha mamado até vomitar. Cansada demais, Carol ficou na cama e eu fiquei com ele um tempo pra ver se pelo menos um arroto o bonitinho soltava. Não arrotou, não fez cocô, mas dormiu. Voltei pra cama as 5:30. As 6:15 ele começou a reclamar de novo. Carol, super guerreira, se levantou e foi de encontro ao desafio que de vez enquando dá uma pausa, mas nunca termina. Fez massagem, colocou de barriga pra baixo, deu flagass, deu mais mamá, ficou com ele na posição vertical, fez tudo que sabia. Ele dava pausas, descansava e começava de novo. Não sei qual dos dois estava mais cansado, ele ou a Carol. Passou a noite toda sem fazer cocô. As 8h saí e comprei supositório de glicerina e uma bolsa de água quente, mas quando cheguei em casa ele já tinha lavado a alma, cagou na fralda, na roupa, no chão e a Carol teve até que dar um banho. Mamou mais um pouco e dormiu.
O início de uma vida não é fácil. O neném não sabe fazer absolutamente nada e vai aprendendo muito devagar. É uma lição para todos nós. Os pais aprendem a ter mais paciência e o Davi vai aprendendo a se virar dia após dia. Minha sorte é que a Carol é muito paciente e dedicada. Não fica de mal humor, sempre resolve tudo pro Davi e está sempre de cara boa. O único problema é que as vezes fica muito cansada, afinal de contas ninguém é de ferro, mas tenho certeza de que isso vai passar. "Isso também passa!"
Postado por Carol ás
1:03 PM|
segunda-feira, dezembro 13, 2004
Cada profissão tem seus chatos de plantão
Outro dia, lendo uma crônica do Arnaldo Jabor intitulada "O Chato é antes de tudo um forte" me identifiquei muito, não com o chato, mas com os chatos que encontro pela estrada a fora. Os chatos a quem ele se referia são as pessoas que pedem autógrafos em horas inoportunas, conversam com ele como se fossem super amigos e o abordam na rua toda hora só pra dizerem pros amigos que falaram com o grande e famoso Arnaldo Jabor (segundo ele, até pessoas que nem sabem quem ele é, só sabem que ele é famoso). Como não sou famoso, o tipo de chatisse que tenho que aguentar é outro:
1. Este primeiro ítem nem é culpa das pessoas, tenho certeza de que ninguém faz de sacanagem, fazem de ingenuidade, mas TODAS AS PESSOAS que eu conheço, em algum momento já me fizeram a seguinte pergunta: "Fernando, eu estava querendo comprar uma câmera digital, nada muito sofisticado, só pra tirar umas fotos da família, vc poderia me falar uma mais ou menos boa e com preço bom?" O mais incrível é que ninguém acredita quando eu falo que eu não sei a resposta pra essa pergunta. Acham que eu sou metido ou estou com má vontade de dizer o nome da câmera. Mas juro que não sei! Como eu não uso, nem compro equipamentos amadores eu não faço idéia de qual câmera seria adequada. Para se ter uma idéia, eu não sei nem o que é "zoom de 2 vezes ou 4 vezes". Os valores que eu sei são das lentes profissionais, por exemplo: zoom 24mm-50mm com f/3.5. A sugestão que a Carol me deu é que eu pesquise alguma câmera amadora e guarde as especificações dela na carteira e quando alguém me fizer essa mesma pergunta pela milionésima vez, eu tiro o nome da câmera da carteira e respondo imediatamente. Isso não me custa nada, gostei da sugestão e vou começar a pesquisar hoje mesmo.
2. Já o segundo ítem é totalmente culpa das pessoas: o cara começa o evento sério, me dá boa noite, senta na mesa e começa a beber. Lá pelas tantas já tomou todas e começa a babar em cima de mim gritando: "ôô! Fotógrafo!! Tira foto minha aqui!! As vezes nem fala nada, apenas aponta pra mim e em seguida pra ele mesmo e pro outro bêbado que está ao lado dele, tradução dos sinais: "tira nossa foto porra!"
3. O terceiro é clássico: é o que não considera a profissão de fotógrafo a ponto de achar que vale a pena pagar pelo serviço, mas acha que vale a pena pedir pra fazer de graça. Liga na cara de pau e fala: Fernando, vamos fazer uma festinha da minha filha aqui em casa nesse final de semana, queria saber se dá pra vc vir e tirar "só umas fotinhas aqui pra gente, coisa pouca, só umas fotinhas mesmo..." Vou de boa vontade e é claro, chego lá e é uma festa de arromba onde está cheia de chatos número 1 e principalmente número 2. As vezes a pessoa nem fala antes, me convida pra festa e quando chego lá ele vem com a Câmera e coloca na minha mão "só pra tirar umas fotinhas".
Como diz o velho deitado: São ossos do orifício! No começo ficava com raiva, hoje em dia já estou acostumado e já até aprendi a negar trabalhar de graça quando não estou afim. Para aqueles pra quem já fiz esse tipo de serviço saibam que quando faço, faço de boa vontade, quando não quero, digo que já tenho serviço na data ou que estou doente ou simplesmente a verdade: que estou muito cansado de trabalhar e esse final de semana gostaria de descansar. Em todo caso, sei que todas as profissões têm seus inconvenientes, o mais importante é a gente levar no bom humor e continuar dando importância apenas à qualidade do serviço prestado e na satisfação dos clientes! Abraço.
Postado por Carol ás
2:01 PM|
segunda-feira, dezembro 06, 2004
PARABÉNS PRO MEU LINDINHO! HOJE ELE COMEMORA UM MÊS DE VIDA!
E eu comemoro a minha nova vida com ele. Tudo mudou com a chegada do meu bebê chorão, e as maiores aventuras ainda vão acontecer. Ele é uma delícia e hoje foi ele que me deu um presente. FICOU O DIA TODO BONZINHO. NÃO DEU ESCÂNDALOS. ATÉ FEZ CARAS E BOCAS PRA GENTE. Curtiu minha massagem e o banho de sol. Adorou os flashes da câmera do pai dele. Não se importou com a 'trocação' de fraldas e não teve cólicas. Arrotou direitinho e só queria ficar perto da mãezinha dele. Fofo demais!!!!!
Te amo, meu filho...
CAROL
Postado por Carol ás
4:29 PM|
sexta-feira, dezembro 03, 2004
CONSULTA AO PEDIATRA
Depois da ansiedade inicial vem a recompensa. O Davi engordou! E só com meu leite! Ele nasceu pesando 2,915 e está agora com 3,350 kg. Isso é uma vitória pois ele emagreceu bem nos primeiros dias, afinal meu leite custou a descer. O coitado berrou de fome!
Ele está crecendo muito. De 47,5 ele passou para 51 cm.
O umbigo, que custou a cair ( só com 22 dias de vida!), está agora perfeitinho e muito lindo.
VITÓRIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Carol
Postado por Carol ás
3:35 PM|
quarta-feira, dezembro 01, 2004
A luta continua
por Fernando
Na constante busca do bem estar familiar, resolvemos adotar uma medida provisória em caráter emergencial aqui em casa: colocamos um colchão de solteiro no chão do quarto do Davi, bem ao lado do berço dele, e nós dois dorminos ali. Isso mesmo minha gente, eu e a Carol passamos a noite inteira no mesmo colchão de solteiro no chão. Explico as razões:
1. Na nossa maneira de entender as coisas o Davi não pode dormir conosco na cama de casal porque ele tem que saber desde cedo onde é o lugar dele. Mesmo não entendendo nada agora, se não fizermos isso desde já, ele acaba se acostumando e mais cedo ou mais tarde vamos acabar tendo este problema, portanto, que seja agora.
2. Colocá-lo no carrinho ao lado da cama foi uma hipótese considerada, porém, o carrinho nos pareceu muito desconfortável e, mesmo que ele dormisse, seria sacanagem deixar o menino com a sensação de ter passado a noite inteira viajando em um ônibus da Útil em direção ao Rio de Janeiro.
3. Na verdade, a proposta inicial da Carol era de que ela dormiria sozinha no colchão de solteiro e eu sozinho na cama de casal. Não me pareceu boa idéia ficar sozinho na cama de casal por várias razões, sendo a principal: não gosto de dormir sozinho na cama de casal.
Acabou sendo bom porque ele só chorou de 4 em 4 horas pra mamar e as resmungadas eram sempre fiscalizadas dali mesmo, sendo necessária apenas uma levantada de pescoço, ao invés de levantar o corpo inteiro da cama de casal, ir até o quarto visinho, olhar e voltar pra cama. Estas resmungadas são um problema porque a gente nunca sabe o que é e, na dúvida, sempre pensamos no pior: "está engasgando!" Sempre colocamos ele de lado para diminuir o risco de engasgar, mas ele se mexe demais para um recém nascido e faz as maiores piruetas sem ajuda de ninguém. Conclusão: Nós dois ficamos com os corpos um pouco doloridos pelo desconforto de dividir um colchão de solteiro e pelos abdominais forçados necessários para se levantar do chão. O Davi passou uma noite ótima, tirando os dois segundos que ficava berrando até o peito se levantar e chegar até sua boca faminta e impaciente. Até agora tem ficado tudo bem, temos levado uma noite de cada vez e cada noite é sempre uma surpresa, vamos ver como vai ficar hoje...
Postado por Carol ás
2:51 PM|
