Sou uma mãe daquelas modernas. Sou esposa: cuido do meu maridão. Sou mulher: trato bem do visual e não posso dispensar a academia. Sou amante: me reinvento todos os dias. Jornalista: trabalho muito, por paixão e ganho pouco. Sou dona de casa: administro cama, mesa e banho. Amiga: dou conselhos e um ombro e sou MÃE: vivo para o meu filho DAVI.
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sexta-feira, abril 30, 2004 "Gestação única, tópica, apresentação córmica, situação transversa, dorso para cima. Movimentos fetais ativos. Batimentos cardíacos fetais rítmicos e normais (163 bpm). Cavidade amniótica normal." Assim começa o exame que eu fiz ontem. Foi sem dúvida o mais importante que já fiz. "Translucência nucal" existe há apenas sete anos e consegue diagnosticar com uma incrível antecedência se o bebê tem má formação genética, problemas do coração, risco de trissomia 21 (mongolismo) e doenças neurológicas. E é com grande satisfação que o meu filhinho(a) passou em tudo com louvor. A medicina está evoluindo numa velocidade incrível. Eu que o diga. E dou graças à Deus por isso. Ah! Ele(a) tem 54 gramas. Isso não é lindo? ![]() Essa foto vem de um site maravilhoso que tem roupinhas de babar. Não dá vontade de ter um ursinho desses?
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11:04 AM|
terça-feira, abril 27, 2004 Que emoção! Ontem eu senti o neném mexendo pela primeira vez. Por essas coisas do destino, o Fernando não estava em casa no momento. Eu estava sozinha e contei a novidade para a televisão. Foi como se tivesse uma bolinha dentro da minha barriga, bem colada na parede de dentro e rolando de um lado para o outro. Quando o Nando chegou e eu contei ele fez uma cara de assustado: "Não acredito! Logo quando eu não estava!" Mas ele acabou se conformando. Assistimos a novela. Uau! Que capítulo incrível esse da Maria Clara esbofetando e deformando a Laura. Já senti vontade de fazer isso. Fomos dormir. A nossa posição na cama juntos é assim, vê se você consegue imaginar: Ele deita de barriga pra cima e eu fico do lado esquerdo dele, de lado e colada nele. Coloco o braço esquerdo no peito dele e a minha perna esquerda em cima das pernas dele. Já estava tudo escuro e estava naquele começo de sono, quando... UI! De novo! "Fernando! Senti de novo!" Ele disse que já sabia porque ele sentiu também. Eu não acreditei. Apesar de estar colada com barriga nele, achei muito fraquinho pra que ele sentisse também. Mas aí ele descreveu a sensação direitinho. Fiquei tão emocionada com esse momento que fiquei acesa, excitada sem conseguir dormir, só esperando que o bebê mexesse de novo com as nossas vidas. Mas acho que ele dormiu, afinal já estava tarde. Carol ![]()
Postado por Carol ás
10:13 AM|
quinta-feira, abril 22, 2004 Ontem acabei de ler a biografia do Chico Xavier. Até pouco tempo atrás eu só tinha ouvido falar dele. Acho que o máximo de informação que eu tinha sobre ele é que ele era um cara feio, que usava peruca, tinha um olho capenga e dizia que conversava com os mortos. Mas este livro me impressionou. Foi escrito por um jornalista do Jornal do Brasil, que se diz totalmente cético, e que começou a fazer este livro para desvendar o misterioso homem que ninguém nunca conseguiu entender. Durante a vida inteira de Chico Xavier pessoas vinham de todos os cantos do país para apenas três coisas: Pedir sinais de amigos ou familiares mortos, pedir cura para alguma doença ou tentar "desmascarar" o impostor. Pelo que eu li neste livro ele nunca foi impostor. Escreveu mais de 400 livros e, além de nunca ter assinado estes livros como seus, ele também nunca ficou com nada da renda gerada por eles. Morreu da mesma forma que passou a vida inteira, pobre. Ele dizia que era apenas uma ponte entre o nosso mundo e o mundo dos mortos. Escritores famosos já falecidos utilizavam suas mãos para continuar escrevendo poesias, romances e até livros em inglês. Ele escrevia os livros de olhos fechados e com uma rapidez incrível. Ajudou juízes a solucionar crimes de assassinato trazendo para o tribunal depoimentos do morto. A credibilidade dele era tanta que os depoimentos eram aceitos e o réu era inocentando ou culpado. O livro é muito bom. Muito bem escrito e vale a pena saber um pouco mais desta história. FERNANDO ![]() Saiba mais nesse site
terça-feira, abril 20, 2004 Para tudo nessa vida temos que esperar. Esperar para nascer, para crescer e aparecer. Esperar para ir pela primeira vez à escola ou pela mãe que vem nos buscar. Paciência para ter o nosso primeiro sutiã ou usar aquele batom vermelho da sua mãe. Quando será que vai ser o dia da primeira menstruação? Tá demorando tanto! E o primeiro beijo? Tem que esperar tanto que quando o momento chega o céu cai nas nossas cabeças e as estrelas giram dentro da barriga. Sexo? Como será? Devo fazer? Estou pronta? Acho melhor esperar. Porque afinal deve doer e tenho que aprender a fazer. Temos que esperar para nos formar e mais ainda para trabalhar. E se queremos ganhar dinheiro de verdade, aí é que termos que esperar de verdade. A maior espera é pelo casamento e pelo príncipe encantado Ele existe mas demora a chegar. E quando ele chega dá uma vontade de viver junto, o tempo todo. Quando isso acontece por um bom tempo, nós sonhamos ser três. Uma mágica incrível que pode levar um tempão para se materializar. E na hora que se torna realidade, é só esperar mais uns nove meses. E a vida te recompensa por tanta espera. ![]()
Postado por Carol ás
12:24 PM|
quinta-feira, abril 15, 2004 Amanhã entro na décima semana de gravidez. Todos os sintomas que descrevi para vocês já passaram como num passe de mágica. No primeiro momento eu pensei: "Que alívio! Graças à Deus!" Mas aí eu comecei a me sentir muito "normal" e comecei a pirar: "Ué? Cadê a minha gravidez? Prá onde será que ela foi?" Essa fase é muito angustiante porque o começo é frágil e a gente não sente a presença do bebê ainda. Então custo a acreditar que ele está aqui mesmo. Para isso existe o ultra-som, mas o tempo passa e a gente esquece aquela maravilhosa sensação de ver o neném como num filme de Hollywood. Hoje sonhei que estava descobrindo o sexo da criança. Era menino e tinha um pintinho lindo! Pequenino e bem formado. Só que no meu sonho o ultra parece televisão, muito melhor! CAROL ![]()
terça-feira, abril 13, 2004
![]() Mais um ultra-som. E como o bb cresceu! Até parece que sou uma tresloucada que quer ver o filho toda semana, mas é que eu tive uma dor forte nas costas e uma cólica danada. Aí o médico pediu que eu fizesse esse de emergência. No fim das contas está tudo bem, foi só um cisto no ovário que explodiu. Pelo que o médico me disse o ovário trabalha muito na gestação até que a placenta fique totalmente formada e tome conta do trabalho. O que é a natureza, não? Passado o susto foi até bom porque eu o vi e me emocionei muito. Carol.
sexta-feira, abril 09, 2004 Já que entrei no terceiro mês de gravidez resolvi partilhar com você o que eu aprendi até agora. Se você não está grávida ou nem pretende nunca passar por esta experiência, ainda assim vale a pena ler só por diversão. É, porque quem vê essa situação de fora pode achar tudo uma comédia, ou até mesmo, uma tragi-comédia. Então vamos lá: A fome chega com uma força que não podemos controlar. De duas em duas horas a gente tem a sensação que precisa comer logo para não morrer! A sensação é a de que vivemos na somália e estamos há 5 dias sem colocar nada na boca. Eu faço seis refeições por dia. Dica: coma frutas, iogurte, sopas leves antes que você se transforme numa orca assassina. Mas, aviso! Esses alimentos leves podem segurar sua onda em no máximo meia hora. Aí é esperar a hora de comer alguma coisa substancial. Gases. Que coisa horrível e desagradável! E pode ser muito dolorosa essa experiência. A relação conjugal fica prejudicada pois você acaba fazendo questão de soltar pum bem alto não importa onde e nem se o seu marido vai ouvir ou cheirar. E quanto maior o pum, mais feliz você fica. Dica: massageie sua barriga e quando ficar insuportável tome luftal. É bom evitar café também. Os enjôos tão falados chegam mesmo. Eu senti mais no primeiro mês, mas nada insuportável. Vomitei duas vezes, de manhã. O engraçado é que quando eles ficam constantes você não só sente o enjôo como se sente uma pessoa enjoada. Não me agüento e não agüento ninguém! Dica: Beba água gelada ou com gás, coma um cream cracker, deite-se. Má notícia: ás vezes nada faz passar... O olfato se transforma completamente. A gente vira praticamente um cão farejador. Isso pode fazer uma grávida sofrer muito. Aquele perfume barato da secretária da empresa que você trabalha entra dentro do seu ser; o lixo fede pela casa toda; o perfume delicioso do seu marido se torna um suplício e se ele bebe umas cervejas você consegue sentir o cheiro do álcool evaporando do seu corpo nas 12 horas seguintes; você consegue adivinhar a comida que está sendo feita à milhas de distância. Infelizmente, disso não se pode fugir nem amenizar. Humm, mas você pode pedir às pessoas mais íntimas que não usem perfume perto de você e que usem listerine. As opiniões sobre a sua vida e a do bebê vão chegar aos montes. "Faça isso, não faça aquilo". Uma pode ser o oposto da outra. Cada um vai te perguntar a mesma coisa e vai te contar casos incríveis que podem te ajudar sobremaneira! Todos vão saber exatamente o melhor pra sua vida e a do seu marido. Tente escutar, sorrir, contar até dez e dizer: "Interessante". Palavra neutra que pode dizer que você concorda ou não, ao mesmo tempo! Quando sair com a família ou amigos vá logo puxando papo: fale sobre cinema, política, futebol ou novela. Mas tem que ser rápido senão eles começam a falar sobre o bebê e a gravidez como se o seu interesse só fosse esse e como se toda a sua vida tenha se apagado. Ui, e o sono... Não é normal, daqueles que a gente tem quando vira a noite, não. Você está bem, disposta, fazendo alguma coisa importante e interessante e de repente, puf! Apaga de uma vez! Desmaia. Comigo aconteceu várias vezes isso, mas uma delas foi a mais perigosa. Eu dormi na privada, quem me acordou foi o Nando querendo fazer xixi. E eu lá... achando que podia passar a noite ali. Ansiedade, medo, desconfiança. Enquanto não passar a fase delicada a gente se sente assim mesmo, não tem jeito. Dica: acenda uma vela e torça pra tudo dar certo. E por fim, qualquer dúvida ou qualquer sentimento anormal chame seu médico. É normal ficar meio paranóica e só o médico pode te trazer de volta à sanidade. Carol ![]()
quarta-feira, abril 07, 2004 Esse ultra-som foi feito há um tempo, hoje o bebê já está bem maior. Não é lindo?
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terça-feira, abril 06, 2004 PESSOAL, ME AJUDEM! MEU BLOG COMEÇOU A DAR ERRO DE PÁGINA DE UMA HORA PRA OUTRA E NÃO CONSIGO VER OS "COMMENTS" MAIS. CLICO E ELE NÃO ABRE. JÁ TENTEI DE TUDO E NADA PARECE RESOLVER. SE VOCÊ SABE COMO ME AJUDAR, POR FAVOR, MANDE UM E-MAIL PARA carolgodoi@hotmail.com OBRIGADA!
sábado, abril 03, 2004
![]() Olhem e babem. Meu querido me levou ao cinema e depois ao Eddie's porque fiquei com uma vontade de comer uma sobremesa que costumava devorar quando eu era criança: sorvete de creme com calda de chocolate. Por baixo dessas delícias um crocante e quentinho waffle. Eu mereço, afinal estou praticamente sem comer doces à dois meses. Me esbaldei! Carol
quinta-feira, abril 01, 2004 Normal = 1. Que é segundo a norma, Habitual, Modelo Padrão. Esta é a definição do Aurélio. Afinal de contas o normal é o mais freqüente, o que acontece com mais regularidade, o que acontece com maior número de pessoas. No entanto, não é tão simples assim. Cada experiência varia imensamente de pessoa pra pessoa. Vou dar um exemplo de uma coisa que pode ser considerada pelas pessoas como normal, mas na verdade não é normal. Um emprego. O que é um emprego normal? A pessoa tem carteira assinada, tem suas funções na empresa, tem seu salário no final do mês e tem um chefe enchendo o saco desta pessoa. Pois eu tinha um emprego com esta descrição, porém, por trás disso tudo, eu sofria situações totalmente fora do normal, mas quem não trabalhava lá, não tinha a menor idéia de que isso acontecia. Estas coisas eram: Pelo menos 4 horas extras não remuneradas todos os dias, não tinha horário de almoço, plantão nos finais de semana de 12 a 14 horas por dia, acúmulo de função e várias outras humilhações que não valem a pena dizer aqui. Algumas pessoas poderiam dizer que isso em jornalismo é "normal", mas qualquer outra pessoa que trabalha em outro ramo ficaria impressionada. Como ainda me restava um pouco de dignidade depois de 4 anos submetido a isso, pedi demissão e recuperei 100% da minha dignidade. Outro exemplo de como o termo normal não é bem empregado: "parto normal". Este termo pressupõe que a mulher não vai fazer cesariana, mas as coisas mudaram tanto de 100 anos pra cá, que até o parto normal já não tem nada de normal. No parto normal o médico corta a mulher do mesmo jeito só que, em vez de fazer o corte na barriga, faz na vagina. Utiliza-se anestesia. Toma-se medicamentos para induzir as contrações. Várias enfermeiras e médicos acompanham o parto e mesmo assim continuam chamando este parto de normal. O parto normal original é aquele em que a mulher tem o filho na seca, no meio do mato e ainda por cima lambe o filho todo na hora que ele nasce. O que eu quero dizer é que as coisas acontecem de acordo com as condições de cada um. O que cada um precisa tem que ser, de alguma forma, adaptado ao que se pode fazer. Se as mães de hoje em dia ficam com o seio machucado ao dar de mamá pro neném, elas não precisam parar de amamentar, elas colocam um bico de silicone no seio e fica tudo bem. Isso não é natural, mas soluciona o problema. A verdade é que o conceito de "normal" nunca mudou com tanta rapidez como tem mudado agora. O que era normal antigamente pode até ser considerado absurdo hoje em dia. Prender-se a conceitos e fantasias de normalidade é estupidez. O ideal é adaptar nossas necessidades às diversas soluções disponíveis priorizando apenas a resolução dos problemas. Fernando ![]()
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O Davi Fotolog
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Carol
Ouvindo Lendo "DOMINGO O RABINO FICOU EM CASA" Assistindo "OUT OF AFRICA" |
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