Sou uma mãe daquelas modernas. Sou esposa: cuido do meu maridão. Sou mulher: trato bem do visual e não posso dispensar a academia. Sou amante: me reinvento todos os dias. Jornalista: trabalho muito, por paixão e ganho pouco. Sou dona de casa: administro cama, mesa e banho. Amiga: dou conselhos e um ombro e sou MÃE: vivo para o meu filho DAVI.
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sexta-feira, abril 30, 2004
"Gestação única, tópica, apresentação córmica, situação transversa, dorso para cima. Movimentos fetais ativos. Batimentos cardíacos fetais rítmicos e normais (163 bpm). Cavidade amniótica normal."
Postado por Carol ás 11:04 AM|
terça-feira, abril 27, 2004
Que emoção! Ontem eu senti o neném mexendo pela primeira vez. Por essas coisas do destino, o Fernando não estava em casa no momento. Eu estava sozinha e contei a novidade para a televisão. Foi como se tivesse uma bolinha dentro da minha barriga, bem colada na parede de dentro e rolando de um lado para o outro. Quando o Nando chegou e eu contei ele fez uma cara de assustado: "Não acredito! Logo quando eu não estava!" Mas ele acabou se conformando.
Postado por Carol ás 10:13 AM|
quinta-feira, abril 22, 2004
Ontem acabei de ler a biografia do Chico Xavier. Até pouco tempo atrás eu só tinha ouvido falar dele. Acho que o máximo de informação que eu tinha sobre ele é que ele era um cara feio, que usava peruca, tinha um olho capenga e dizia que conversava com os mortos. Mas este livro me impressionou. Foi escrito por um jornalista do Jornal do Brasil, que se diz totalmente cético, e que começou a fazer este livro para desvendar o misterioso homem que ninguém nunca conseguiu entender. Durante a vida inteira de Chico Xavier pessoas vinham de todos os cantos do país para apenas três coisas: Pedir sinais de amigos ou familiares mortos, pedir cura para alguma doença ou tentar "desmascarar" o impostor. Pelo que eu li neste livro ele nunca foi impostor. Escreveu mais de 400 livros e, além de nunca ter assinado estes livros como seus, ele também nunca ficou com nada da renda gerada por eles. Morreu da mesma forma que passou a vida inteira, pobre. Ele dizia que era apenas uma ponte entre o nosso mundo e o mundo dos mortos. Escritores famosos já falecidos utilizavam suas mãos para continuar escrevendo poesias, romances e até livros em inglês. Ele escrevia os livros de olhos fechados e com uma rapidez incrível. Ajudou juízes a solucionar crimes de assassinato trazendo para o tribunal depoimentos do morto. A credibilidade dele era tanta que os depoimentos eram aceitos e o réu era inocentando ou culpado. O livro é muito bom. Muito bem escrito e vale a pena saber um pouco mais desta história.
terça-feira, abril 20, 2004
Para tudo nessa vida temos que esperar.
Postado por Carol ás 12:24 PM|
quinta-feira, abril 15, 2004
Amanhã entro na décima semana de gravidez. Todos os sintomas que descrevi para vocês já passaram como num passe de mágica. No primeiro momento eu pensei: "Que alívio! Graças à Deus!" Mas aí eu comecei a me sentir muito "normal" e comecei a pirar: "Ué? Cadê a minha gravidez? Prá onde será que ela foi?" Essa fase é muito angustiante porque o começo é frágil e a gente não sente a presença do bebê ainda. Então custo a acreditar que ele está aqui mesmo. Para isso existe o ultra-som, mas o tempo passa e a gente esquece aquela maravilhosa sensação de ver o neném como num filme de Hollywood.
terça-feira, abril 13, 2004
sexta-feira, abril 09, 2004
Já que entrei no terceiro mês de gravidez resolvi partilhar com você o que eu aprendi até agora. Se você não está grávida ou nem pretende nunca passar por esta experiência, ainda assim vale a pena ler só por diversão. É, porque quem vê essa situação de fora pode achar tudo uma comédia, ou até mesmo, uma tragi-comédia.
quarta-feira, abril 07, 2004 Esse ultra-som foi feito há um tempo, hoje o bebê já está bem maior. Não é lindo?
terça-feira, abril 06, 2004
PESSOAL, ME AJUDEM! MEU BLOG COMEÇOU A DAR ERRO DE PÁGINA DE UMA HORA PRA OUTRA E NÃO CONSIGO VER OS "COMMENTS" MAIS. CLICO E ELE NÃO ABRE. JÁ TENTEI DE TUDO E NADA PARECE RESOLVER. SE VOCÊ SABE COMO ME AJUDAR, POR FAVOR, MANDE UM E-MAIL PARA carolgodoi@hotmail.com
sábado, abril 03, 2004
quinta-feira, abril 01, 2004
Normal = 1. Que é segundo a norma, Habitual, Modelo Padrão. Esta é a definição do Aurélio. Afinal de contas o normal é o mais freqüente, o que acontece com mais regularidade, o que acontece com maior número de pessoas. No entanto, não é tão simples assim. Cada experiência varia imensamente de pessoa pra pessoa. Vou dar um exemplo de uma coisa que pode ser considerada pelas pessoas como normal, mas na verdade não é normal. Um emprego. O que é um emprego normal? A pessoa tem carteira assinada, tem suas funções na empresa, tem seu salário no final do mês e tem um chefe enchendo o saco desta pessoa. Pois eu tinha um emprego com esta descrição, porém, por trás disso tudo, eu sofria situações totalmente fora do normal, mas quem não trabalhava lá, não tinha a menor idéia de que isso acontecia. Estas coisas eram: Pelo menos 4 horas extras não remuneradas todos os dias, não tinha horário de almoço, plantão nos finais de semana de 12 a 14 horas por dia, acúmulo de função e várias outras humilhações que não valem a pena dizer aqui. Algumas pessoas poderiam dizer que isso em jornalismo é "normal", mas qualquer outra pessoa que trabalha em outro ramo ficaria impressionada. Como ainda me restava um pouco de dignidade depois de 4 anos submetido a isso, pedi demissão e recuperei 100% da minha dignidade. Outro exemplo de como o termo normal não é bem empregado: "parto normal". Este termo pressupõe que a mulher não vai fazer cesariana, mas as coisas mudaram tanto de 100 anos pra cá, que até o parto normal já não tem nada de normal. No parto normal o médico corta a mulher do mesmo jeito só que, em vez de fazer o corte na barriga, faz na vagina. Utiliza-se anestesia. Toma-se medicamentos para induzir as contrações. Várias enfermeiras e médicos acompanham o parto e mesmo assim continuam chamando este parto de normal. O parto normal original é aquele em que a mulher tem o filho na seca, no meio do mato e ainda por cima lambe o filho todo na hora que ele nasce. O que eu quero dizer é que as coisas acontecem de acordo com as condições de cada um. O que cada um precisa tem que ser, de alguma forma, adaptado ao que se pode fazer. Se as mães de hoje em dia ficam com o seio machucado ao dar de mamá pro neném, elas não precisam parar de amamentar, elas colocam um bico de silicone no seio e fica tudo bem. Isso não é natural, mas soluciona o problema. A verdade é que o conceito de "normal" nunca mudou com tanta rapidez como tem mudado agora. O que era normal antigamente pode até ser considerado absurdo hoje em dia. Prender-se a conceitos e fantasias de normalidade é estupidez. O ideal é adaptar nossas necessidades às diversas soluções disponíveis priorizando apenas a resolução dos problemas.
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O Davi Fotolog
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Carol
Ouvindo Lendo "DOMINGO O RABINO FICOU EM CASA" Assistindo "OUT OF AFRICA" |
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