Sou uma mãe daquelas modernas. Sou esposa: cuido do meu maridão. Sou mulher: trato bem do visual e não posso dispensar a academia. Sou amante: me reinvento todos os dias. Jornalista: trabalho muito, por paixão e ganho pouco. Sou dona de casa: administro cama, mesa e banho. Amiga: dou conselhos e um ombro e sou MÃE: vivo para o meu filho DAVI.
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sábado, fevereiro 28, 2004
Para deleite dos leitores deste blog resolvi fazer uma homenagem a uma das minhas escritoras brasileiras preferidas, Fernanda Young. Aí vão alguns fragmentos de Ariana, uma de suas personagens. Divirtam-se!
Postado por Carol ás 12:19 PM|
quarta-feira, fevereiro 18, 2004
terça-feira, fevereiro 17, 2004
A vida, que sempre foi cheia de surpresas e coincidências, ficou ainda mais louca depois do surgimento e da popularização da Internet. Se o surgimento da televisão já foi uma bomba na vida das pessoas, o da Internet pode ser considerado uma completa loucura! No clássico do Gabriel Garcia Marques “Cem anos de Solidão” num dado momento alguém diz “no futuro as pessoas poderão saber o que acontece do outro lado do mundo sem saírem de suas casas”. E não foi apenas para a pequena população de Macondo que isso soava insano. No início do século passado, dependendo do lugar, as cartas poderiam levar meses para chegar ao seu destino. A geração atual aprende a pilotar um computador antes mesmo de saber falar ou ser alfabetizado. Alfabeto, diga-se de passagem, que já está ficando obsoleto. Os adolescentes criaram uma linguagem própria na Internet que utiliza o “antigo” alfabeto apenas como um ponto de referência. Não se trata nem de diferenciar linguagem coloquial de linguagem formal, é outra coisa completamente diferente: é um dialeto derivado da língua local que se subdivide em vários outros segmentos como faixa etária e área profissional. Isso na verdade não é novidade. As “tribos” sempre tiveram seu modo peculiar de se comunicarem entre si. A única diferença neste caso é que a Internet é uma tribo da qual a maioria das pessoas que tem computador, em casa ou no trabalho, faz parte. Não sei com certeza a porcentagem da população mundial que tem acesso a Internet, mas sei que é um número altíssimo e que só faz aumentar. Isto tudo sem contar na infinidade de relações humanas que nascem pela Internet. Amigos que podem passar a vida se relacionando sem nunca ouvir a voz um do outro, sem nunca apertarem as mãos nem dividirem a mesma cerveja numa mesa de bar. Se relacionam apenas por ICQ, Messenger, Blogs, Fotos e vídeos digitais e e-mails. É como se fizessem parte de um mundo paralelo. Diz-se: “Fulano é meu amigo da Internet, conversamos todos os dias”, como quem diz “Fulano é meu amigo do futebol, todo sábado a gente se encontra”. Isso realmente é espetacular! A Internet é uma fonte inesgotável de informações, lazer e descobertas. Confesso que fico muito mais tempo na Internet do que gostaria, pois algumas coisas ainda permanecem insubstituíveis pra mim:
Postado por Carol ás 11:25 AM|
sábado, fevereiro 14, 2004
Postado por Carol ás 10:53 AM|
sexta-feira, fevereiro 13, 2004
Em algumas épocas da vida a gente tem a convicção de que é preciso nos transformar em super-heróis para suportar os percalços pelos quais temos que passar. Eu sempre gostei das figuras das histórias em quadrinhos e especialmente dos filmes e seriados de TV, onde o protagonista tudo podia, tudo suportava.
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
Todo ano é assim: começa com carnaval e termina com reveillon. Semana que vem já é carnaval (de novo!) e eu tenho uma vaga idéia de como será o do pessoal aqui de casa (eu e a Carol). Na certa vamos pegar vários DVDs, vamos ao cinema, vamos cozinhar, vamos almoçar na casa da minha sogra, vamos dormir, descansar, fazer sexo, tomar umas cervejinhas e ficar "naboa". E estes programas serão feitos por uma única razão: nós gostamos de fazer isso no carnaval. Não foi sempre assim. Há uns 10 anos era tudo bem diferente. Não era melhor, nem pior, era diferente. Já fui pra Diamantina, São Sebastião do Paraíso e Ouro Preto e realmente caí no samba. Noites inteiras sambando (no modo figurativo da palavra, porque eu não danço nada de nada), bebendo e me divertindo. Mas, como tudo na vida, isso acabou passando e pelo menos por enquanto eu quero mesmo é sossego, paz, amor, tranquilidade, pipoca no cinema, cervejinha gelada e Carol bem quentinha do meu lado.
terça-feira, fevereiro 10, 2004
Em entrevista ao médico e comunicador Dráuzio Varella, a psiquiatra Carmita Abdo declarou que mais de 30% das mulheres brasileiras não conseguem atingir o orgasmo numa relação sexual. As causas deste imenso número de fêmeas insatisfeitas são muitas, mas uma me chamou mais atenção, assim como a dos especialistas. Muitas mulheres desconhecem ou não dão a devida importância ao clitóris. Têm vergonha de admitir que precisam ser estimuladas naquele órgão para ter prazer de verdade. Têm vergonha de se estimular na frente do parceiro, ou pedir a ele que o faça, seja com os dedos, língua ou qualquer outro membro.
domingo, fevereiro 08, 2004
Como dizia aquele lingüarudo do Albert Eistein: "Tudo que rela é relativo" ou, melhor ainda, "O tempo é relativo". É incrível como às vezes parece que um minuto leva 1 hora para passar e outras vezes ele passa em menos de um segundo. Tudo depende do referencial. Quando estamos esperando por uma grande festa por exemplo, demora séculos para ela chegar e coisa de 5 minutos para ela terminar. E assim a vida vai passando e de repente, quando olhamos para trás, temos uma história tão grande que nem conseguimos nos lembrar da maioria das coisas que fazem parte dela. Talvez a gente consiga pelo menos se lembrar de quase todas as partes mais importantes, mas mesmo assim a memória ainda falha em algumas partes essenciais. E não me refiro apenas aos primeiros meses ou anos de nossas vidas, incluo nestes momentos esquecidos parte da adolecência, coisas vividas na faculdade, conversas com amigos ou pais e outras coisas que não estou me lembrando agora. Na verdade minha memória não é das melhores, é péssima! Se eu tivesse que trabalhar como elefante no zoológico eu morreria de fome. Tenho certeza que ainda vou dar muito trabalho para a Carol na velhice. Espero que a memória dela continue boa como sempre foi, porque se nós dois ficarmos caducos juntos vai ser um desastre ecológico. O Blog pode funcionar como um referencial, metonímias que vão nos ajudando a guardar e a lembrar de certas coisas. Outra coisa fantástica que pontua nossas vidas são os álbuns de fotografias, mas isto é assunto pra outro dia. Abraços, Fernando.
sexta-feira, fevereiro 06, 2004
Hoje eu quero falar de implicância. A maior que eu tenho é com pessoas que insistem em falar no gerúndio, uma incorreta e irritante mania que vem crescendo vertiginosamente.
Postado por Carol ás 10:37 AM|
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
A cidade era muito engraçada, não tinha porta, nem parede, nem teto: não tinha nada. Dogville na verdade é a planta de uma cidade e seus habitantes vivem teatralmente, fazendo com que nós, espectadores, imaginemos o cenário. É o oposto de Matrix Reloaded. A precariedade do cenário nos obriga a prestar atenção na história muito louca que vai se desenrolando ao longo de três horas de filme. A protagonista Grace (Nicole Kidman), fugitiva procurada por gangsters e pela polícia (não se sabe porquê), encontra refúgio nesta pequena cidade do interior dos Estados Unidos e ali se esforça para ser aceita. No princípio os habitantes se reúnem e chegam a conclusão de que, apesar do perigo que a moça representa, irão acolhê-la em troca de pequenos favores. Porém, a medida que o tempo passa, Grace vai descobrindo que o preço de sua estada em Dogville é muito mais alto do que imaginava. Ali "os homens exercem seus podres poderes" e põem pra fora todas as mazelas humanas da forma mais perversa possível. Talvez o diretor Lars Von Tier estivesse apenas querendo mostrar a maldade no seu limite máximo, mas há quem diga que este filme é apenas o primeiro de uma trilogia que critica a intolerância americana para com os "não americanos". É com certeza um excelente filme e vale as 3 horas de chá de cadeira.
terça-feira, fevereiro 03, 2004
Minha maior paixão gastronômica é o chocolate. HUMM! De qualquer tamanho, marca, recheio ou de qualquer lugar. Tenho os meus preferidos e é bom já deixar claro desde o início: chocolate branco não é chocolate. Gosto muito de Sufflair, Lalka, Hershey's, Koppenhagen e os Suíços, claro! Os com castanha, com flocos de arroz, amêndoas. O brigadeiro, bolo, brownie, as trufas então? Ai,ai... E uma mousse de chocolate, não é uma loucura?
segunda-feira, fevereiro 02, 2004
Adorei o comentário do Macaco Simão hoje na Folha: "E repercussão da peruca black power da Gisele: porque a Zoomp gastou com cachê, laquê e passagem se a Elza Soares tá aqui mesmo e com o cabelo pronto?" Confesso que não entendo absolutamente nada de moda, mas realmente não faz sentido nenhum pegar a top mais cara do universo e transformá-la num monstro pra desfilar. Tá certo que o caminhar da moça é diferente do da Elza Soares, mas mesmo assim, acabaram com a coitada. Na verdade eu nunca vi ninguém usar na rua roupas usadas por modelos em desfiles. Já fotografei vários desfiles e em um deles uma modelo caminhava normalmente com os peitos pra fora como se estivesse no banheiro da casa dela. Qual será a intenção daquele estilista? Será que ele realmente achou que alguém iria comprar aquele vestido e usá-lo daquele jeito na rua ou em alguma festa? É claro que não. Minha ignorância não chega ao ponto de imaginar que ele é tão burro assim. Mas ainda fico na dúvida sobre qual seria a intenção do indíviduo que gasta um milhão de dólares num evento como este, com modelos como estas, com estas roupas estravagantes que talvez uma ou outra mulher super ousada compre e use. Na verdade a moda é como aquela história do rei sem roupas. Se algum espertinho disser ao rei que a última moda é usar uma roupa "invisível" e ele acreditar, perfeito! Com as outras pessoas também é assim. Basta criar qualquer merda, colocar no mercado com nome da Zoomp ou Forum e se colar colou: os trouxas fazem igual ao rei peladão, compram a roupa mais ridícula do mundo e saem de casa se achando o máximo. O segredo é a gente se conhecer e ter um mínimo de personalidade pra não sair usando qualquer coisa só porque alguém considerado "cool" disse que é bacana. É isso.
domingo, fevereiro 01, 2004
Eles moram juntos a um ano. E se dão muito bem. Divertem-se juntos, trabalham na mesma empresa e pagam as dívidas todo mês com o dinheiro suado dos dois.
Postado por Carol ás 12:51 PM|
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O Davi Fotolog
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Carol
Ouvindo Lendo "DOMINGO O RABINO FICOU EM CASA" Assistindo "OUT OF AFRICA" |
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