Sou uma mãe daquelas modernas. Sou esposa: cuido do meu maridão. Sou mulher: trato bem do visual e não posso dispensar a academia. Sou amante: me reinvento todos os dias. Jornalista: trabalho muito, por paixão e ganho pouco. Sou dona de casa: administro cama, mesa e banho. Amiga: dou conselhos e um ombro e sou MÃE: vivo para o meu filho DAVI.
|
sexta-feira, janeiro 30, 2004
A pré-estréia do novo filme brasileiro "A Cartomante" em Belo Horizonte começou com as palavras do produtor do Filme (que eu me esqueci o nome): "Obrigado por estarem presenciando a ressurreição do cinema brasileiro! Esta semana Cidade de Deus foi indicado em 4 categorias para o Oscar 2004!" Palmas, muitas palmas para Cidade de Deus. Quando "A Cartomante" começou parecia ser ótimo. A Atriz Giovanna Antonelli se superou com a atuação, mas não foi, de forma alguma, suficiente para salvar o filme. A história, muito longe do que se chama de "Machadiana", é confusa, os atores são completamente artificiais e o final é surpreendentemente cômico. Para aqueles que pensam que "pelo menos deve ter a Deborah Secco pelada" também vão dar com os burros n´água. O máximo que se consegue é vê-la de costas transando com o noivo corno e mais algumas no escuro transando com o galã de subúrbio Luigi Baricelli. Agora, show mesmo foi a Silvia Pfeifer! Uma mistura de novela mexicana, com novela do Sbt e teatro ruim, pra lá de ruim, bota ruim nisso: PÉSSIMO! Dava vergonha por ela só de olhar. Nesta história toda tirei dois proveitos: o primeiro é que em pré-estréia ninguém paga. O segundo é que o Secretário Estadual de Cultura estava presente e fez cara de quem acabou de chupar rabo de calango quando filme acabou. Valeu a pena! Fernando
quarta-feira, janeiro 28, 2004
“Olha a uva, uva fresquinha! Venham logo, venham ver. Tem uva verdinha, tem uva Itália! Olha a uva, olha a uva, olha a uva”. “Olha a uva, uva fresquinha! Venham logo, venham ver. Tem uva verdinha, tem uva Itália! Olha a uva, olha a uva, olha a uva”. O megafone tirou a redação do corre-corre e do caos interno de cada jornalista desesperado para cumprir sua função a tempo. É, parecia que o vendedor tinha resolvido estacionar seu carro-loja em baixo da nossa janela. E não parava de berrar. Aparentemente essa lavagem cerebral foi maior do que aquela que os jornalistas estavam acostumados durante o trabalho diário. Todos riram, foram olhar da janela o vendedor e começaram a gritar junto com ele: “Vai uma uva aí, Carol?”. Por causa disso as pessoas começaram a se olhar, a sorrir uns para os outros e mostrar que eram verdadeiros seres humanos. Mas confesso que me deu vontade de comprar uva só para ficar livre de mais uma ladainha nesta panela de pressão.
Postado por Carol ás 11:08 AM|
terça-feira, janeiro 27, 2004
Conversa de velho começa aos 30.
segunda-feira, janeiro 26, 2004
Nunca tive na vida pessoas que eu amava longe de mim. Só uma vez experimentei essa sensação com a minha melhor amiga indo embora para os Estados Unidos para morar lá. Eu tinha 15 anos e a gente era grudada. Fiquei mal. Eu escrevia cartas pra ela toda semana e aguardava a resposta pelo correio como se fosse o acontecimento mais importante do mundo. Eu viajei para o exterior pela primeira vez com 16 anos por causa disso. Fiquei um mês com ela lá. Ir embora da casa dela foi como se tivessem arrancado um pedaço de mim. Até hoje me lembro com carinho da minha xará que nem sei se está vivendo bem ou não. Só sei que ainda mora em Saint Louis, mas a gente perdeu o contato, coisas da vida...
quinta-feira, janeiro 22, 2004
O termo "Jiboiando" define muito bem o que fizemos ontem depois do rodízio. Chegando em casa tive a sensação de ter comido um boi inteiro, com osso, pelo, pés e etc. Mas na verdade foi muito melhor do que isso, só comemos carnes de primeiríssima qualidade. Depois de avaliar todas as opções de rodízio disponíveis em Belo Horiozonte, acabamos escolhendo o Baby Beef. A idéia inicial era ir ao Porcão, famoso pela qualidade e pelo extorsivo preço de R$40,00 por pessoa (sem incluir as bebidas). Mas me lembrei da dica dada pelo Rafael, meu amigo e cunhado, que disse que o Baby Beef era muito bem servido, com ótimas carnes e atendimento de primeira pela metade do preço. E ele estava certo, o restaraurante é impecável! O único pecado que se via por ali era o da gula. O André, meu primo que está hospedado aqui em casa com a noiva, Anna, parecia uma criança no parque de diversões. Cada carne que era oferecida foi saboreada com tanta intensidade que eu pude ver um orgasmo sexual em sua expressão facial. Foram orgasmos múltiplos. As que fizeram mais sucesso foram a picanha e o contra-filet. Foi diversão, alegria e descontração. Tinha um cara preparando a banana flambada que fazia um fogão (de fogo grande) que ia até o teto. Tiramos muitas fotos disso, das carnes e de nós mesmos. O que a Carol escreveu ontem é a mais pura verdade: estamos aproveitando Belo Horizonte como se fossemos turistas e estamos adorando! Há tempos não tínhamos tanta diversão aqui. Hoje a noite vamos a Utópica Marcenaria, assisitir ao famoso samba do Copo Lagoinha, depois de deliciar uma belíssima rabada preparada pelo Antônio e a Rochele, outro casal maravilhoso! Agora tenho que ir, a luta continua, vamos dar um passeio no parque municipal e depois pegar uma piscininha no PIC pampulha. Abs, Fernando.
quarta-feira, janeiro 21, 2004
Temos em casa dois hóspedes maravilhosos. Um casal quase tão sensacional quanto a gente. Só não o são porque eu e o Fernando não estamos disputando este título, ele já é nosso simplesmente porque a gente quer. Eles vêm de longe, San Francisco, Califórnia. E se amam tanto que é possível perceber que foram feitos um pro outro.
terça-feira, janeiro 20, 2004
Como a tecnologia ultrapassa as fronteiras!
segunda-feira, janeiro 19, 2004
TUDO SE RESUME AO TESÃO. Posso ser sem imaginação e repetir o dito popular: "Sem tesão não há solução!" O que eu quero dizer é que precisamos ter tesão no sentido amplo da palavra. Gostar de sair com os amigos, realmente saborear os momentos juntos e sentir naqueles instantes que só isso importa no universo. Simplesmente ter uma conversa gostosa com quem você ama e ouvir tudo que você sempre quis ouvir e falar tudo que o outro precisa escutar.
sábado, janeiro 17, 2004
Insônia - "Excesso de vigília, incapacidade de começar a dormir ou de manter o sono. A insônia não é considerada doença, mas conseqüência de algum problema ou enfermidade mais grave."
quinta-feira, janeiro 15, 2004
Vejam vocês como a situação das mulheres está muito melhor hoje em dia. Digo em relação aquelas obrigações que existiam em relação aos maridos. A avó do Fernando tem mais de 80 anos hoje e desde que se casou leva uma rotina que merecia um troféu. Todos os dias, ela acorda antes das seis da matina, para preparar o café da manhã para o esposo, que até hoje trabalha numa loja de materiais elétricos da família. E logo em seguida, cuidadosamente ela separa a roupa que ele vai vestir depois do banho, camisa, calça, cinto, meias, sapatos.Coloca em ordem em cima da cama, com o cinto já afivelado na calça! Depois que ele se veste, o marido deixa dois botões da camisa abertos para a esposa abotoar. Ela, carinhosamente, termina de vesti-lo.Se isso não é feito ele sai de toalha pela casa ou com a camisa aberta. O almoço tem que sair todo dias às onze da manhã. E o jantar tem que ter diariamente, macarrão e melado para a sobremesa. Ainda assim ela encontrou tempo para ser uma exímia bordadeira. Hoje, sem as pressões da juventude eles tem tempo para viajar e dançar. Um casal incrível que fica até de madrugada na rua, bem humorados. Ela só reclama da coleção de relógios do marido que atrapalha até hoje seu sono. Muitas badaladas o dia inteiro e noite adentro. BLÉM, BLÉM,BLÉM, BLÉM...
quarta-feira, janeiro 14, 2004
Liberdade. Outro dia um cara fez uma visita ao nosso blog defendendo um ideal de liberdade em que o casamento é o seu pior inimigo. Pois eu acho que essa conversa de liberdade é para os desinformados ou, para ir mais a fundo, para os que enganam a si mesmos. Quem pode ser livre tendo um emprego? Alguém é livre tendo uma família? Amigos? Trabalhos, mesmo que sejam sem vínculo empregatício? Obviamente que não. O meu conceito de liberdade é o seguinte: um indíviduo que vive como um ermitão. Não tem compromissos com nada, nem horários a cumprir, nem favores a fazer, nem contas a pagar, nem filhos a sustentar. Para mim, nem o cara que paga uma prostituta para fazer sexo é livre. E porque não? Porque se fosse realmente livre não teria necessidade de fazer sexo, ele é preso aos próprios desejos sexuais. As pessoas são presas a si mesmas. Ninguém é tão forte a ponto de controlar todos os desejos (fome, sede, sexo, sono, cansaço) e escolher tudo que quer fazer, na hora que quer e como quiser. É preso quem é solteiro, preso quem é casado, preso quem é desempregado e preso quem tem um mínimo de responsabilidade que seja. As pessoas primeiro sonham em crescer para se ver livres dos pais, sair de casa, ser independentes. Quando saem de casa (casados ou não) ficam dependentes do dinheiro (trabalho) e continuam sendo dependentes dos amigos, porque, cá entre nós, viver sem amigos não dá! Conclusão: o ser humano só é livre quando morre.
terça-feira, janeiro 13, 2004
Algumas coisas combinam tanto uma com a outra, que é impossível separá-las. Pensei neste assunto ao assistir a um filme e ir direto para a cozinha fazer pipoca. Cinema tem que ter pipoca. Pizza deve ser acompanhada com um guaraná Antarctica bem gelado. E o que seria do petit gateau sem o sorvete de creme? E do arroz sem o feijão? Heresia separá-los. Praia sem água de côco não tem graça, peixe sem pirão, vinho sem queijos, corrida sem Gatorade, pão sem manteiga, macarrão sem queijo parmesão.
Enquanto um novo post não vem... Passa lá no flog!
segunda-feira, janeiro 12, 2004
Tenho uma certa dificuldade em escolher roupas, sapatos, bolsas e bijouterias. Sempre fico entre duas opções. Olho pra uma, depois pra outra e sempre acho que vou me arrepender, não importa qual seja a escolha. Hoje percebi que tenho dificuldades também em escolher uma cortina. Ou melhor, qual pano seria melhor para fazer uma nova cortina para o nosso quarto. Eu tinha uma cortina linda, branca, feita pela minha mãe. Ela era de voil e minha mãe costurou várias miçangas transparentes em toda cortina. Com o tempo ela foi ficando cinza, quase preta, e as miçangas foram caindo. É assim também com o casamento. No começo é tudo novo, na casa e no sentimento. O segredo é saber enxergar quando alguma coisa está ficando velha, estragada e rapidinho renovar. Trocar, mudar, mexer, refazer. Nenhum relacionamento sobrevive à mesmice.
domingo, janeiro 11, 2004
Acho que a vida de todas as pessoas é a soma de oportunidades bem aproveitadas com várias coincidências. Se vc não acha que coincidências acontecem por acaso é porque vc não acredita em coincidências, acredita que tudo acontece por destino ou por vontade ou por escolha ou por sorte e azar, mas não em coincidência. Digo porquê: o princípio básico para que aconteça uma coincidência é que esta aconteça por acaso. Bom, eu acredito que 50% das coisas acontecem por acaso, os outros 50% das coisas que acontecem é porque você soube aproveitar das coincidências e fez alguma coisa com elas, portanto acredito em coincidência. Desde o início de tudo, as vidas vão sendo traçadas por coincidências. Pra começar, entre milhares de espermatozóides que vão em busca do óvulo, apenas um chega lá e é óbvio que poderia ter sido qualquer outro e se fosse outro seria outra pessoa a existir, então nosso código genético é uma coincidência. Naquele mesmo momento em que este espermatozóide está fecundando aquele óvulo, outros milhões de casais também estão fazendo seus nenéns e todos eles irão nascer na mesma época formando uma geração inteira. Este já é o início de uma conexão entre estas pessoas. Fatalmente estes nenéns vão acabar crescendo e boa parte deles vão se encontrar, por pura coincidência. Veja que loucura! Um cara nasce em uma fazenda em Araguari e outro em São Sebastião do Paraíso. Até aí a única coincidência é a época e o estado de Minas Gerais. Ambos se mudam pra Belo Horizonte em busca de uma vida melhor. Os dois acabam se casando com filhas de médicos que brincaram juntas no Umuarama quando eram pequenas mas que já perderam o contato. Os dois casais têm filhos mais ou menos na mesma época, um mora no prado e outro no Santa Amélia. 20 anos depois estas pessoas se encontram na faculdade, APENAS por concidência e acabam se casando. Coincidência não é tudo. Acredito que a atitude e capacidade de se enxergar oportunidades também fazem parte destas conexões. Minhões de pessoas já passaram pela minha vida sem que eu nem notasse. Neste caso a coincidência de ter encontrado estas pessoas no meio de tantas não fez a mínima diferença. Então repito, para que fique bem claro o que penso da vida: a vida de todas as pessoas é a soma de oportunidades bem aproveitadas (leia-se pré-disposição para enxergar algumas coisas e outras não) com várias coinscidências.
sábado, janeiro 10, 2004
MAIS UMA ORGIA GASTRONÔMICA NA CASA DOS MEUS PAIS!
sexta-feira, janeiro 09, 2004
quinta-feira, janeiro 08, 2004 Caminhada tranquila no calçadão e depois uma praia de leve... Muito sol e chá mate leão com limão. De tarde é que foi a aventura mesmo do casal. Pegamos um ônibus no Leblon com ar condicionado, é mole? Aqui o povo sofre bem menos... o engarrafamento atrasou nossa "viagem" até o centro do Rio. Descemos na Praça XV para pegar o Catamarã e atravessar o mar para Niterói. Foi ótimo! Ar condicionado e clip do Carpenters para entreter os trabalhadores que precisam atravessar para trabalhar. Lá pegamos mais um ônibus para a praia de Icaraí, poluída coitada! Visitamos a tia avó do Nando, que é um amor e uma gracinha de pessoa. É tão engraçadinha que colecionou por dois anos peças de uma casa Inglesa em miniatura. Seu xodó. Comemos aquele jantar de casa de vó, farto e gostoso, e zarpamos para a viagem de volta. Desta vez resolvemos pegar a Barca, mais antiga mas com a possibilidade de viajar de pé do lado de fora, apreciando toda a beleza do Rio e do Mar. Foi maravilhoso!! Para fechar a noite fomos ao tradicional Bar Lagoa onde só consegui tomar uma Coca-Cola Light. Postado por Carol ás 12:25 PM|
quarta-feira, janeiro 07, 2004
Ontem cometi um crime imperdoável: acordei a Carol. Os reflexos de minha insanidade puderam ser percebidos ao longo do dia. Fui punido com mau humor e indiferença. Mas, ao longo do dia consegui despistar a Carol e com jeitinho as coisas foram voltando ao normal. Fizemos uma modesta caminhada pela manhã e depois do almoço fomos à casa do Tio Heitor, um magnífico motociclista que se orgulha de ser o mais antigo do Brasil. Aos 88 anos ele ainda viaja quase todos os finais de semana acompanhado de seu grupo, os Águias de Ouro. Nos mostrou várias homenagens e troféus que tem recebido já há algum tempo por ser uma celebridade entre os motociclistas brasileiros. Contamos a ele como foi a minha exposição de fotos e levamos a foto dele (que estava na mostra) para saber se ele tinha interesse em comprar, obviamente a preço de custo. Acabou ficando com a foto e quando perguntei para quando era o cheque e ele respondeu: "Pra ontem, meu filho!". Na saída trocamos e-mails, nos abraçamos e seguimos de taxi para o consultório da minha mãe. A cozinha foi recentemente reformada e agora tem um chão de quadradinhos muito bonito. Saímos de lá, tomamos um chopp com misto quente, batata frita e casquinha de siri no Iate e, na volta pegamos um filme. Viemos conversando, trocando idéias, clima descontraído e muita harmonia. Mais tarde o Guilherme chegou com o Carlos e eles fizeram uma "ovada" com beringela e cada um colocou o acompanhamento de sua preferência. Eu coloquei presunto, queijo, pão, ramon e a ovada. Como estava com muita fome nem reparei o que os outros comeram. Ficamos mais um tempo de conversa fiada e fomos dormir super tarde para os nossos padrões: 23h30. Aqui no Rio temos o problema do fuso horário. Tudo é mais tarde. Acordamos mais tarde, almoçamos mais tarde, jantamos mais tarde e vamos pra cama mais tarde. Confesso que já me habituei e tenho levantado entre 8:30 e 9:00. Só acordei a Carol porque já passava das 9:00 e sei que ela detesta sol muito quente na caminhada. Sorry baby, não vai acontecer de novo!
Postado por Carol ás 11:36 AM|
terça-feira, janeiro 06, 2004
Dia dedicado às compras e trocas dos presentes da querida sogrinha. Aqui tem um shopping que eu adoro, na minha opinião é o melhor para as mulheres ávidas por novidades fashion: o Shopping da Gávea. Lá trocamos a minha blusa da Dimpus que ficou grande demais. Graças a Deus a Ana sempre acha que eu sou mais magra do que eu realmente sou. Depois fiz uma tortura básica no Fernando olhando as vitrines e quase chorando pelas milhares de coisas que não tenho dinheiro pra comprar. Gostei de uma loja que se chama Oh!Boy e como estava em liquidação comprei uma calça creme pra mim.
Postado por Carol ás 12:48 PM|
segunda-feira, janeiro 05, 2004
Mais chuva e frio no Rio! Mas tô gostando, mesmo porque os nossos anfitriões são super criativos. Acordamos bem tarde e o casal nos levou à Barra de Guaratiba. Para aqueles que não moram no Rio ou só conhecem o óbvio eu já explico. É só se dirigir à Barra da Tijuca e continuar na viagem, depois do Recreio, depois da famosa Prainha, preferida dos surfistas, a gente encontra um lugar lindo, uma vista incrível de mata atlântica de um lado e manguezal de outro. Este, cheio de barcos e pescadores que vivem da "caça" do carangueijo. Percorremos uma estrada sinuosa, onde fica o sítio do Burle Max. Quanto mais a gente anda mais restaurantes de Tias a gente vê. Tia Clotilde, Tia Fulana, Tia Ciclana. Essa moda começou por causa dos surfistas famintos, que provavelmente depois de uma larica, faziam as suas tias cozinharem um rango para todos os seus amigos, também surfistas. O lance pegou e agora esses restaurantes são respeitadíssimos e são o sustento de muitas famílias. Nós fomos no Bira, o restaurante do filho de uma dessas tias, que deu super certo. Os famosos daqui adoram. Apesar do mau tempo, tivemos que esperar um tempão pela mesa. Mas ao contrário do que pode parecer nós gostamos. A vista é incrível do mar e das ilhas e comemos ótimos pastéis de camarão e siri. O almoço foi um banquete, sente só: moqueca de cação e Robalo com arroz de camarão. Me esbaldei. Chegamos em casa e já era noite.
domingo, janeiro 04, 2004
ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA - CARNAVAL 2004
Uma loucura o ensaio da Mangueira! Chegamos de táxi por volta das 23:00, passamos por um batalhão de policiais armados com metralhadoras e fuzis, pagamos 15 reais cada um e entramos num galpão enorme - chamado O Palácio do Samba. No início era só uma roda de samba, pessoas em volta (naturalmente sambando) e cervejinha em lata por 3 reais. Uma hora depois o local estava completamente lotado, a bateria da Mangueira entrava por todos os poros do corpo e fazia tremer até os ossos. No caminho pro banheiro uma neguinha passou a mão na minha bunda e me olhou com cara de safada. Levei minha Pentax K-1000 e fiz várias fotos das figuras incríveis que lá sambavam. O tema do enredo é uma homengem a Minas Gerias, e isso foi doido! Quando cantávamos o refrão "Eu vou embarcar na Estação primeira, Tesouro do samba minha paixão! Ê trem bão!" sentia como se saísse pela minha boca o que entrava pelos ouvidos, porém, codificado pelo meu corpo e traduzido como emoção. Uma emoção inexplicável. Tentei convencer o segurança e me deixar subir nos camarotes para fazer uma foto lá de cima, mas ele queria ser subornado e eu não sou do tipo que paga nem pra fazer xixi em rodoviária. Acho um absurdo pagar pra tirar uma foto (principalmente porque o ingresso já tinha me custado 15 reais). Coloquei a Carol nos ombros e ela fez as fotos do alto. Depois de algum tempo no meio da multidão, a Carol, que no início sambava como se tivesse nascido no morro, já estava bem cansada. Quando resolvemos ir embora ficamos desanimamos ao perceber o tamanho da fila do táxi. Andamos mais um pouco pra tentar pegar o táxi antes da fila, mas um "senhor" controlava quem pegava e quem não pegava taxi. A preferência era para os gringos. Um jovem que estava sozinho acabou se juntando a nós e, quando finalmente conseguimos pegar o táxi, uma barreira policial nos parou poucos quilômetros à frente: é a famosa dura! Nos fizeram descer, apoiar as duas mãos no carro, abrir bem as pernas e esperar que o policial fizesse a revista. Um deles me deu uma "apalpada" tão forte no saco que por um momento fiquei paralizado de dor. Quando tudo terminou entramos de novo no táxi e voamos pra casa. O dia foi bem comprido. De manhã tínhamos feito uma boa caminhada pela praia até Ipanema e na volta fomos por dentro para as mulheres olharem as vitrines. Num certo ponto eu e o Carlos deixamos minha mãe e a Carol continuarem na maratona delas e seguimos em outra maratona: tomamos 2 chopps em cada casa de chopp do trajeto. o primeiro foi o Clipper, depois o famoso Bracarense e por último (e já acompanhados pelas mulheres novamente) o Jobi. Neste último comemos um maravilhoso bolinho de aipim (em BH conhecido como mandioca) com carne seca para acompanhar os chopps e as famosas empadas de camarão. Em casa almoçamos frango assado, arroz, feijão e farofa. A dormida depois do almoço foi de rei. Não teríamos aguentado a Mangueira sem esta dormida. Quando acordamos fomos a locadora e pegamos um filminho tranquilo, só pra relaxar. O Carlos fez um risoto com o frango do almoço, o Guilherme veio jantar e logo depois do rango fomos pra Mangueira. A Mangueira foi uma loucura! Um abraço, Fernando. Postado por Carol ás 12:24 PM|
sábado, janeiro 03, 2004
Dia bem chuvoso no Rio, assim como a noite. Ontem tivemos que adaptar nossa programação aqui. E, pasmem, fez um certo frio aqui. Eu adoro frio, mas só trouxe saias curtas, shortinhos micros e camiseta. O Carlos e a Ana -meus sogros - nos levaram ao Centro. Conhecemos o primeiro Banco do Brasil, um prédio maravilhoso. Pegamos um trânsito intenso pois no momento em que chegávamos lá, um carro pegou fogo. Logo na porta estava cheio de bombeiros. Nos informamos, claro, e foi um Clio da Renault com duas passageiras, que felizmente conseguiram escapar das chamas. Lá no Banco do Brasil está tendo uma exposição enorme sobre a África com a coleção do Museu de Berlim. Peças dos séculos 17, 18 e 19. Mas, parece que todo mundo por aqui teve esta mesma idéia. Nunca na minha vida vi uma mostra tão cheia. A montagem nos desagradou um pouco pois o curador usou do clichê da escuridão e pintou todas as paredes de preto, o teto, e as peças ficaram mal ilumidadas. Com a multidão presente ficou impossível ler os textos e apreciar a maravilha das peças. Extasiados com a beleza e com o cansaço, fomos almoçar. O Carlos nos levou num restaurante lindo e charmoso no Centro do Rio chamado "Cais do Oriente". Comi um penne tricolor ao molho de tomates e shimeji. Muito gostoso. Depois, atravessamos a chuva até a Casa França-Brasil, outro lugar lindo, onde estava uma exposção das fotos mais recentes da coleção do MASP e Pirelli. As que eu mais gostei foram as do Walter Firmo sobre o samba com imagens singelas de Carlos Cachaça, Pixinguinha e Cartola. Outra imperdível mostrava a Xuxa de ressaca num banheiro. Voltamos prá casa e resolvemos pegar uns filmes porque a chuva insistia em cair. Assistimos JANELA DA ALMA, ótimo. Bebericamos um pouco e fomos dormir.
sexta-feira, janeiro 02, 2004
quinta-feira, janeiro 01, 2004
Primeiro dia do ano sem ressaca. Eu bebi como gente grande. Só que comi demais. Ceia farta e uma mesa enorme de tortas de chocolate, damasco e frutas com chantilly. Estou sem comer até agora. Resolvi que vou ficar em jejum até o almoço à uma da tarde. Fernando trabalhou feito doido na festa e neste momento está no photoshop tratando imagens.
Postado por Carol ás 11:52 AM|
|
O Davi Fotolog
|
Carol
Ouvindo Lendo "DOMINGO O RABINO FICOU EM CASA" Assistindo "OUT OF AFRICA" |
Hospedagens Template feito por Livia
|