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ViDavi da CAROL

  Sou uma mãe daquelas modernas. Sou esposa: cuido do meu maridão. Sou mulher: trato bem do visual e não posso dispensar a academia. Sou amante: me reinvento todos os dias. Jornalista: trabalho muito, por paixão e ganho pouco. Sou dona de casa: administro cama, mesa e banho. Amiga: dou conselhos e um ombro e sou MÃE: vivo para o meu filho DAVI.

 


sexta-feira, janeiro 30, 2004

 

A pré-estréia do novo filme brasileiro "A Cartomante" em Belo Horizonte começou com as palavras do produtor do Filme (que eu me esqueci o nome): "Obrigado por estarem presenciando a ressurreição do cinema brasileiro! Esta semana Cidade de Deus foi indicado em 4 categorias para o Oscar 2004!" Palmas, muitas palmas para Cidade de Deus. Quando "A Cartomante" começou parecia ser ótimo. A Atriz Giovanna Antonelli se superou com a atuação, mas não foi, de forma alguma, suficiente para salvar o filme. A história, muito longe do que se chama de "Machadiana", é confusa, os atores são completamente artificiais e o final é surpreendentemente cômico. Para aqueles que pensam que "pelo menos deve ter a Deborah Secco pelada" também vão dar com os burros n´água. O máximo que se consegue é vê-la de costas transando com o noivo corno e mais algumas no escuro transando com o galã de subúrbio Luigi Baricelli. Agora, show mesmo foi a Silvia Pfeifer! Uma mistura de novela mexicana, com novela do Sbt e teatro ruim, pra lá de ruim, bota ruim nisso: PÉSSIMO! Dava vergonha por ela só de olhar. Nesta história toda tirei dois proveitos: o primeiro é que em pré-estréia ninguém paga. O segundo é que o Secretário Estadual de Cultura estava presente e fez cara de quem acabou de chupar rabo de calango quando filme acabou. Valeu a pena! Fernando
 

Postado por Carol ás 9:04 AM| Lilypie Baby Ticker


quarta-feira, janeiro 28, 2004

 

“Olha a uva, uva fresquinha! Venham logo, venham ver. Tem uva verdinha, tem uva Itália! Olha a uva, olha a uva, olha a uva”. “Olha a uva, uva fresquinha! Venham logo, venham ver. Tem uva verdinha, tem uva Itália! Olha a uva, olha a uva, olha a uva”. O megafone tirou a redação do corre-corre e do caos interno de cada jornalista desesperado para cumprir sua função a tempo. É, parecia que o vendedor tinha resolvido estacionar seu carro-loja em baixo da nossa janela. E não parava de berrar. Aparentemente essa lavagem cerebral foi maior do que aquela que os jornalistas estavam acostumados durante o trabalho diário. Todos riram, foram olhar da janela o vendedor e começaram a gritar junto com ele: “Vai uma uva aí, Carol?”. Por causa disso as pessoas começaram a se olhar, a sorrir uns para os outros e mostrar que eram verdadeiros seres humanos. Mas confesso que me deu vontade de comprar uva só para ficar livre de mais uma ladainha nesta panela de pressão.
Em casa, durante o banho, percebi que hoje realmente foi o dia da agricultura falar mais alto. Fui despertada dos meus devaneios de sempre ao me ensaboar, assim: “Olha a pamonha, uma delícia! Tem bolo de milho e suco de milho. É barato e é uma delícia”. “Olha a pamonha, uma delícia! Tem bolo de milho e suco de milho. É barato e é uma delícia”. A voz de cisterna do ‘locutor’ está até agora ecoando em meus pensamentos e me fazendo rir.
Carol


 

Postado por Carol ás 11:08 AM| Lilypie Baby Ticker


terça-feira, janeiro 27, 2004

 

Conversa de velho começa aos 30.
Durante minha vida toda nunca me preocupei com a saúde, nem com alimentação, nem com esportes, nem com o excesso e agora fico trocando informações com meus amigos sobre como me sentir melhor. Meu avô é que costumava falar: "Quando eu era jovem e encontrava um amigo a gente sempre comentava como foi fantástica a trepada com a mulher na noite anterior, agora a gente comenta que ontem conseguiu dar uma cagada fenomenal!". É mais ou menos esta sensação que tenho tido, obviamente em níveis bem mais modestos, afinal de contas ainda tenho APENAS 29 anos. Depois da maratona carnívora da semana passada, meu corpo todo mudou, tanto na forma (engordei 4 quilos em uma semana) quanto no funcionamento geral. Esta semana resolvemos passar sem carne, com bastante alface, mamão, banana e na hora do almoço colocar no máximo 500g de comida no prato (o normal da semana passada era no mínimo 800g). Descobri um concentrado de fibras 100% natural que é uma maravilha, seu nome é metamucil, dica dada pela minha Mãe quando estivemos hospedados na casa dela no Rio de janeiro. De acordo com ela este concentrado é como se fosse uma bucha que passa por toda parede intestinal tirando todas as impurezas grudadas dando um alívio gradativo e refrescante. A verdade é a seguinte: continuo gostando das mesmas coisas que sempre gostei: muita gordura, batata frita, cerveja em excesso, carnes de todos os tipos, feijoada e tropeiro com lombo. A única diferença é que agora tenho que me conformar de que sou dependente das fibras para poder continuar a praticar este tipo de orgia gastronômica. O plano é continuar comendo tudo do bom e do melhor e no final engolir goela abaixo muita alface, couve, laranja, mamão, banana, cenoura e outros tipos de alimentos sem graça. Como eu sei que de agora em diante este tipo de coisa só vai piorar, é melhor começar a me acostumar agora. Abraço a todos os leitores e não se esqueçam de comer bastante fibra!
Fernando

 

Postado por Carol ás 8:36 AM| Lilypie Baby Ticker


segunda-feira, janeiro 26, 2004

 

Nunca tive na vida pessoas que eu amava longe de mim. Só uma vez experimentei essa sensação com a minha melhor amiga indo embora para os Estados Unidos para morar lá. Eu tinha 15 anos e a gente era grudada. Fiquei mal. Eu escrevia cartas pra ela toda semana e aguardava a resposta pelo correio como se fosse o acontecimento mais importante do mundo. Eu viajei para o exterior pela primeira vez com 16 anos por causa disso. Fiquei um mês com ela lá. Ir embora da casa dela foi como se tivessem arrancado um pedaço de mim. Até hoje me lembro com carinho da minha xará que nem sei se está vivendo bem ou não. Só sei que ainda mora em Saint Louis, mas a gente perdeu o contato, coisas da vida...
Dez anos depois desta navalha na carne passei por outra parecida ontem, mas em dose dupla. O casal que ficou aqui em casa foi embora e deixou um buraco no apartamento, na rotina, na vida, na alma, no coração da gente.
Não sei se todo mundo é assim, mas sou difícil de arrumar novos amigos. Eu digo amigos de verdade, aqueles que a gente gosta simplesmente por gostar, confia, sabe que ele gosta de você e faz tudo para ficar perto. É uma química inexplicável, acho que é algo como encontrar um namorado ou marido. São pessoas especiais que surgem nos momentos certos e há uma conexão profunda. E se isso acontece de verdade, o que é muito raro, eu simplesmente começo a amar esta pessoa. Não sou de meio termo.
Depois que eu comecei a namorar o Fernando não tive mais essa conexão especial de amizade mais. Eu tive agora, mas eles se foram para longe. Não sei quando voltam e não sei quando vou até eles. Fica esse choro travado na garganta e o verdadeiro e bruto sentimento de saudade. E o amor fica escondidinho, esperando a vida passar até o momento do reencontro.
Carol



Foto: Rui Delgado
 

Postado por Carol ás 3:53 PM| Lilypie Baby Ticker


quinta-feira, janeiro 22, 2004

 

O termo "Jiboiando" define muito bem o que fizemos ontem depois do rodízio. Chegando em casa tive a sensação de ter comido um boi inteiro, com osso, pelo, pés e etc. Mas na verdade foi muito melhor do que isso, só comemos carnes de primeiríssima qualidade. Depois de avaliar todas as opções de rodízio disponíveis em Belo Horiozonte, acabamos escolhendo o Baby Beef. A idéia inicial era ir ao Porcão, famoso pela qualidade e pelo extorsivo preço de R$40,00 por pessoa (sem incluir as bebidas). Mas me lembrei da dica dada pelo Rafael, meu amigo e cunhado, que disse que o Baby Beef era muito bem servido, com ótimas carnes e atendimento de primeira pela metade do preço. E ele estava certo, o restaraurante é impecável! O único pecado que se via por ali era o da gula. O André, meu primo que está hospedado aqui em casa com a noiva, Anna, parecia uma criança no parque de diversões. Cada carne que era oferecida foi saboreada com tanta intensidade que eu pude ver um orgasmo sexual em sua expressão facial. Foram orgasmos múltiplos. As que fizeram mais sucesso foram a picanha e o contra-filet. Foi diversão, alegria e descontração. Tinha um cara preparando a banana flambada que fazia um fogão (de fogo grande) que ia até o teto. Tiramos muitas fotos disso, das carnes e de nós mesmos. O que a Carol escreveu ontem é a mais pura verdade: estamos aproveitando Belo Horizonte como se fossemos turistas e estamos adorando! Há tempos não tínhamos tanta diversão aqui. Hoje a noite vamos a Utópica Marcenaria, assisitir ao famoso samba do Copo Lagoinha, depois de deliciar uma belíssima rabada preparada pelo Antônio e a Rochele, outro casal maravilhoso! Agora tenho que ir, a luta continua, vamos dar um passeio no parque municipal e depois pegar uma piscininha no PIC pampulha. Abs, Fernando.

Fonte: www.freepgs.com/vidaselvagem
 

Postado por Carol ás 8:50 AM| Lilypie Baby Ticker


quarta-feira, janeiro 21, 2004

 

Temos em casa dois hóspedes maravilhosos. Um casal quase tão sensacional quanto a gente. Só não o são porque eu e o Fernando não estamos disputando este título, ele já é nosso simplesmente porque a gente quer. Eles vêm de longe, San Francisco, Califórnia. E se amam tanto que é possível perceber que foram feitos um pro outro.
Um deles fala a nossa língua com um pouco de dificuldades mas tem a delicadeza de traduzir tudo para a parceira, que no caso entende alguma coisa do idioma, mas não fala nada. E ela tem a paciência de ouvir as conversas sem entender e não reclamar. Mas devagar estamos ensinando algumas palavras.
É lindo ver o encantamento dos dois por tudo do Brasil, o que me faz me sentir como uma turista na minha própria cidade. Como isso é bom! Visitar os pontos turísticos que a gente nunca tem tempo de ir por causa da correria do trabalho. Ir a todos os bares que você acha que representa o que nós somos no quesito ‘comer’ e ‘beber’. Ir apresentando a eles os nossos cheiros, os gostos, temperos, sons, filmes, ritmo... Tanta coisa boa que a gente esquece ou deixa de enxergar! Havaianas, cachaça, caipirinha, samba, chorinho, biquíni cavado, capoeira, montanhas, sol, sacola listrada do Mercado Central, queijo Minas, Catupiry, requeijão, café, tira-gosto num boteco. Aposto que eles não querem mais ir embora e eu fico com um aperto de pensar que um dia eles vão e tudo volta à sua rotina...
Carol

Imagem:www.quatrocantos.com
 

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terça-feira, janeiro 20, 2004

 

Como a tecnologia ultrapassa as fronteiras!
 

Postado por Carol ás 5:33 PM| Lilypie Baby Ticker


segunda-feira, janeiro 19, 2004

 

TUDO SE RESUME AO TESÃO. Posso ser sem imaginação e repetir o dito popular: "Sem tesão não há solução!" O que eu quero dizer é que precisamos ter tesão no sentido amplo da palavra. Gostar de sair com os amigos, realmente saborear os momentos juntos e sentir naqueles instantes que só isso importa no universo. Simplesmente ter uma conversa gostosa com quem você ama e ouvir tudo que você sempre quis ouvir e falar tudo que o outro precisa escutar.
Assim pode ser com o nosso trabalho também. Se existe tesão, você tem a sensação parecida com o que os jogadores de futebol tem quando marcam aquele gol tão esperado! Esses momentos são raros mas nos dão gás para passar por três meses de pasmaceira e estresse. Vibrar! Gritar! Sorrir! Gostar!Pular!
O coração pula, a boca seca, as pernas ficam bambas, as mãos tremem e uma descarga de adrenalina toma conta até dos seus fios de cabelo. Sexo? Sim, também sexo. Sexo com tesão é o único que vale a pena, mas não, eu digo mais, a vida tem que ter tesão. Assim vale a pena.Carol

Fotografia:Sisse Brimberg
 

Postado por Carol ás 4:54 PM| Lilypie Baby Ticker


sábado, janeiro 17, 2004

 

Insônia - "Excesso de vigília, incapacidade de começar a dormir ou de manter o sono. A insônia não é considerada doença, mas conseqüência de algum problema ou enfermidade mais grave."
Assim o hospital Santa Lúcia define este mal do século vinte e um que está me atormentando esta semana. O engraçado é que nunca tive isso. Ando fazendo coisas estranhas como tomar banho às três da manhã, perambular pelo apartamento, fritar na cama, assistir televisão de madrugada. Conto carneirinhos, aí de repente dá uma confusão e um bando deles vem correndo e destroem a cerca em disparada e eu não consego mais contar. O pior de não conseguir dormir é ficar pensando besteira, coisas sem sentido e na maior parte das vezes trágicas. Me ensinaram que é bom inventar uma história na sua cabeça, sem sentido mesmo, até o sono chegar. Mas eu me interesso tanto na história que eu estou criando que fico mais desperta ainda. Fiquei com a mania de olhar pela janela e apreciar a cidade parada, todo mundo dormindo, que beleza! Só eu aqui sofrendo... Ah! Quer saber? vou tomar logo um lexotan e acabar com isso agora! ZZZZZ... ZZZZ... ZZZ... Só não posso viciar nessa porcaria. Agora entendo o desespero daquele personagem do Al Pacino no ótimo filme... como chama mesmo? Ah, claro: "Insônia".
Carol

Angeli
 

Postado por Carol ás 8:54 AM| Lilypie Baby Ticker


quinta-feira, janeiro 15, 2004

 

Vejam vocês como a situação das mulheres está muito melhor hoje em dia. Digo em relação aquelas obrigações que existiam em relação aos maridos. A avó do Fernando tem mais de 80 anos hoje e desde que se casou leva uma rotina que merecia um troféu. Todos os dias, ela acorda antes das seis da matina, para preparar o café da manhã para o esposo, que até hoje trabalha numa loja de materiais elétricos da família. E logo em seguida, cuidadosamente ela separa a roupa que ele vai vestir depois do banho, camisa, calça, cinto, meias, sapatos.Coloca em ordem em cima da cama, com o cinto já afivelado na calça! Depois que ele se veste, o marido deixa dois botões da camisa abertos para a esposa abotoar. Ela, carinhosamente, termina de vesti-lo.Se isso não é feito ele sai de toalha pela casa ou com a camisa aberta. O almoço tem que sair todo dias às onze da manhã. E o jantar tem que ter diariamente, macarrão e melado para a sobremesa. Ainda assim ela encontrou tempo para ser uma exímia bordadeira. Hoje, sem as pressões da juventude eles tem tempo para viajar e dançar. Um casal incrível que fica até de madrugada na rua, bem humorados. Ela só reclama da coleção de relógios do marido que atrapalha até hoje seu sono. Muitas badaladas o dia inteiro e noite adentro. BLÉM, BLÉM,BLÉM, BLÉM...


 

Postado por Carol ás 5:21 PM| Lilypie Baby Ticker


quarta-feira, janeiro 14, 2004

 

Liberdade. Outro dia um cara fez uma visita ao nosso blog defendendo um ideal de liberdade em que o casamento é o seu pior inimigo. Pois eu acho que essa conversa de liberdade é para os desinformados ou, para ir mais a fundo, para os que enganam a si mesmos. Quem pode ser livre tendo um emprego? Alguém é livre tendo uma família? Amigos? Trabalhos, mesmo que sejam sem vínculo empregatício? Obviamente que não. O meu conceito de liberdade é o seguinte: um indíviduo que vive como um ermitão. Não tem compromissos com nada, nem horários a cumprir, nem favores a fazer, nem contas a pagar, nem filhos a sustentar. Para mim, nem o cara que paga uma prostituta para fazer sexo é livre. E porque não? Porque se fosse realmente livre não teria necessidade de fazer sexo, ele é preso aos próprios desejos sexuais. As pessoas são presas a si mesmas. Ninguém é tão forte a ponto de controlar todos os desejos (fome, sede, sexo, sono, cansaço) e escolher tudo que quer fazer, na hora que quer e como quiser. É preso quem é solteiro, preso quem é casado, preso quem é desempregado e preso quem tem um mínimo de responsabilidade que seja. As pessoas primeiro sonham em crescer para se ver livres dos pais, sair de casa, ser independentes. Quando saem de casa (casados ou não) ficam dependentes do dinheiro (trabalho) e continuam sendo dependentes dos amigos, porque, cá entre nós, viver sem amigos não dá! Conclusão: o ser humano só é livre quando morre.
Fernando

Foto: CMI BRASIL
 

Postado por Carol ás 6:47 PM| Lilypie Baby Ticker


terça-feira, janeiro 13, 2004

 

Algumas coisas combinam tanto uma com a outra, que é impossível separá-las. Pensei neste assunto ao assistir a um filme e ir direto para a cozinha fazer pipoca. Cinema tem que ter pipoca. Pizza deve ser acompanhada com um guaraná Antarctica bem gelado. E o que seria do petit gateau sem o sorvete de creme? E do arroz sem o feijão? Heresia separá-los. Praia sem água de côco não tem graça, peixe sem pirão, vinho sem queijos, corrida sem Gatorade, pão sem manteiga, macarrão sem queijo parmesão.
É impossível pensar no torresminho sem a cachaça, no tropeiro sem lombinho, na champagne sem morangos, no bife sem batatas fritas e na carne moída sem ovos fritos.
Amizade sem presença, shopping sem dinheiro, telefonema sem alô, televisão sem Sílvio Santos, computador sem e-mail, mulher sem confusão, avião sem nuvens, carro sem ar condicionado, rua sem pedestres.
E assim vai, cada um com seu cada um, mas alguns não vivem separados. Despedidas sem lágrimas, gol sem grito, o beijo sem a língua, o abraço sem aquele aperto, sexo sem tesão, o parto sem dor e amor sem compreensão.
Carol
 

Postado por Carol ás 7:22 PM| Lilypie Baby Ticker


 

Enquanto um novo post não vem... Passa lá no flog!
www.grilo.fotolog.fot.br
 

Postado por Carol ás 1:49 PM| Lilypie Baby Ticker


segunda-feira, janeiro 12, 2004

 

Tenho uma certa dificuldade em escolher roupas, sapatos, bolsas e bijouterias. Sempre fico entre duas opções. Olho pra uma, depois pra outra e sempre acho que vou me arrepender, não importa qual seja a escolha. Hoje percebi que tenho dificuldades também em escolher uma cortina. Ou melhor, qual pano seria melhor para fazer uma nova cortina para o nosso quarto. Eu tinha uma cortina linda, branca, feita pela minha mãe. Ela era de voil e minha mãe costurou várias miçangas transparentes em toda cortina. Com o tempo ela foi ficando cinza, quase preta, e as miçangas foram caindo. É assim também com o casamento. No começo é tudo novo, na casa e no sentimento. O segredo é saber enxergar quando alguma coisa está ficando velha, estragada e rapidinho renovar. Trocar, mudar, mexer, refazer. Nenhum relacionamento sobrevive à mesmice.
A minha vontade é dar mais cor ao meu quarto de casal. Tudo muito branco no casamento não dá! Tem que ter algo de cor. E essa era a minha dúvida na loja de tecidos. Que nova cor meu quarto de casal anda precisando? Por pouco não volto ao óbvio branco numa nova cortina caríssima, mas oh, so boring... Resisti. Fui ao estampado, florais, xadrez, bege, ah não, bege não! Achei um voil de novo. Leve. E leve deve ser o meu quarto. Leve deve ser meu dia. Quero começar o dia olhando um pano solto, voando no ar, VERDE. Um verde pede um rosa. Então peço ajuda à fada das cortinas para apliques cor de rosa em formato de flor no canto, porque nenhum casamento pode ser monocromático.
 

Postado por Carol ás 8:21 PM| Lilypie Baby Ticker


domingo, janeiro 11, 2004

 

Acho que a vida de todas as pessoas é a soma de oportunidades bem aproveitadas com várias coincidências. Se vc não acha que coincidências acontecem por acaso é porque vc não acredita em coincidências, acredita que tudo acontece por destino ou por vontade ou por escolha ou por sorte e azar, mas não em coincidência. Digo porquê: o princípio básico para que aconteça uma coincidência é que esta aconteça por acaso. Bom, eu acredito que 50% das coisas acontecem por acaso, os outros 50% das coisas que acontecem é porque você soube aproveitar das coincidências e fez alguma coisa com elas, portanto acredito em coincidência. Desde o início de tudo, as vidas vão sendo traçadas por coincidências. Pra começar, entre milhares de espermatozóides que vão em busca do óvulo, apenas um chega lá e é óbvio que poderia ter sido qualquer outro e se fosse outro seria outra pessoa a existir, então nosso código genético é uma coincidência. Naquele mesmo momento em que este espermatozóide está fecundando aquele óvulo, outros milhões de casais também estão fazendo seus nenéns e todos eles irão nascer na mesma época formando uma geração inteira. Este já é o início de uma conexão entre estas pessoas. Fatalmente estes nenéns vão acabar crescendo e boa parte deles vão se encontrar, por pura coincidência. Veja que loucura! Um cara nasce em uma fazenda em Araguari e outro em São Sebastião do Paraíso. Até aí a única coincidência é a época e o estado de Minas Gerais. Ambos se mudam pra Belo Horizonte em busca de uma vida melhor. Os dois acabam se casando com filhas de médicos que brincaram juntas no Umuarama quando eram pequenas mas que já perderam o contato. Os dois casais têm filhos mais ou menos na mesma época, um mora no prado e outro no Santa Amélia. 20 anos depois estas pessoas se encontram na faculdade, APENAS por concidência e acabam se casando. Coincidência não é tudo. Acredito que a atitude e capacidade de se enxergar oportunidades também fazem parte destas conexões. Minhões de pessoas já passaram pela minha vida sem que eu nem notasse. Neste caso a coincidência de ter encontrado estas pessoas no meio de tantas não fez a mínima diferença. Então repito, para que fique bem claro o que penso da vida: a vida de todas as pessoas é a soma de oportunidades bem aproveitadas (leia-se pré-disposição para enxergar algumas coisas e outras não) com várias coinscidências.
Fernando.




 

Postado por Carol ás 6:03 PM| Lilypie Baby Ticker


sábado, janeiro 10, 2004

 

MAIS UMA ORGIA GASTRONÔMICA NA CASA DOS MEUS PAIS!
Bem, para não deixar os leitores só na vontade vou divulgar com exclusividade as receitas do grande almoço de hoje:

FILÉ DE PEIXE EM CAMA DE ERVAS
INGREDIENTES:
1 kg de filé de namorado, badejo, merlusa ou surubim
1 cebola em rodelas
1 colher de azeite
PARA O TEMPERO:
Páprica picante
Ervas de provence
1 cálice de vinho branco suave
Sal
PARA A CAMA DO PEIXE:
Manjericão
Alecrim
Sálvia
Óregano
PREPARO:
Tempere à gosto os filés numa vasilha untada com azeite. Deixe marinar por 2 horas.
Coloque num pirex todas as ervas fazendo uma cama para os filés. Por cima jogue as cebolas em rodelas. Ponha os peixes por cima e despeje o liquido da marinada. Finalize com um fio de azeite. Asse por 20 minutos em forno quente.

CAMARÃO COM CATUPITY
INGREDIENTES:
½ kg de camarão médio sem casca e sem cabeça
200 g catupiry ou requeijão cremoso
3 dentes de alho
1 cebola picada
50 g manteiga sem sal
250 ml de leite
250 ml creme de leite fresco
Sal
Pimenta do Reino
PREPARO:
Refogar rapidamente os camarões na manteiga e alho. Reserve. Na mesma frigideira refogue a cebola e adicione o creme de leite, leite e o catupiry por último. Corrija o sal. Sobre o molho, jogue os camarões e deixe cozinhar por 3 minutos.

SUGESTÃO DO ALMOÇO COMPLETO: PARA SERVIR INDIVIDUALMENTE COLOQUE NUM PRATO UM FILÉ, UMA PORÇÃO DO CAMARÃO E UMA PORÇÃO DE ARROZ FEITO COM AÇAFRÃO!!!

BOM APETITE!

Carol
 

Postado por Carol ás 2:58 PM| Lilypie Baby Ticker


sexta-feira, janeiro 09, 2004

 



Redação - Minhas férias
Não me lembro muito bem em que série tinhamos esta missão: escrever uma redação contando como foram as férias já no primeiro dia de aula, acho que era na quarta. Bom, minhas férias todo mundo já sabe como foram (pelo menos quem acompanhou as notícias do Blog), por isso vou escrever sobre a volta pra casa. Para mim as melhores coisas de voltar pra casa estão nos mínimos detalhes: na torneira da pia do banheiro, no colchão, no gosto da água na geladeira, nos barulhos externos na hora de dormir e, principalmente, na liberdade de ir e vir (pelado). Ontem quando descemos no aeroporto da Pampulha estava chuviscando, mas mesmo assim senti a diferença do ar que me secou como se fosse uma esponja. No Rio de Janeiro meus cabelos pingavam sebo e minha pele ficava constantemente pegajosa. Dois banhos por dia eram recomendados e mesmo assim a umidade nos prejudicava. Com o tempo a gente acostuma, agora estamos nos acostumando com a secura do ar e com a molhaceira da chuva. Passamos o dia inteiro mergulhados na chuva e na burocracia. Contas, recibos, supermercado, roupa suja, filme pra revelar, filme pra pegar na locadora, arrumação de mala, coisa demais! A Sheila até comentou que não viu nosso texto hoje no blog e respondemos: "Falta de tempo!" As férias no Rio foram excelentes! Mas chegar em casa foi Maravilhoso! Não chegamos de uma vez só. Chegamos primeiro na casa da Rochele que nos esperava com uma cerveja geladíssima e com um spartelli feito pelo Antônio e a Bruna. Spartelli é uma massa incrível, em outra ocasião será explicado com detalhes. Agora que está tudo certo podemos começar a segunda feira com muito mais preguiça e falta de disposição pra trabalhar. Minha impolgação para o trabalho só cresce quando estou trabalhando. Férias nunca me animaram pro trabalho, pelo contrário, me dá um desânimo....
Fernando.
 

Postado por Carol ás 6:01 PM| Lilypie Baby Ticker


quinta-feira, janeiro 08, 2004

 

Caminhada tranquila no calçadão e depois uma praia de leve... Muito sol e chá mate leão com limão. De tarde é que foi a aventura mesmo do casal. Pegamos um ônibus no Leblon com ar condicionado, é mole? Aqui o povo sofre bem menos... o engarrafamento atrasou nossa "viagem" até o centro do Rio. Descemos na Praça XV para pegar o Catamarã e atravessar o mar para Niterói. Foi ótimo! Ar condicionado e clip do Carpenters para entreter os trabalhadores que precisam atravessar para trabalhar. Lá pegamos mais um ônibus para a praia de Icaraí, poluída coitada! Visitamos a tia avó do Nando, que é um amor e uma gracinha de pessoa. É tão engraçadinha que colecionou por dois anos peças de uma casa Inglesa em miniatura. Seu xodó. Comemos aquele jantar de casa de vó, farto e gostoso, e zarpamos para a viagem de volta. Desta vez resolvemos pegar a Barca, mais antiga mas com a possibilidade de viajar de pé do lado de fora, apreciando toda a beleza do Rio e do Mar. Foi maravilhoso!! Para fechar a noite fomos ao tradicional Bar Lagoa onde só consegui tomar uma Coca-Cola Light.
 

Postado por Carol ás 12:25 PM| Lilypie Baby Ticker


quarta-feira, janeiro 07, 2004

 

Ontem cometi um crime imperdoável: acordei a Carol. Os reflexos de minha insanidade puderam ser percebidos ao longo do dia. Fui punido com mau humor e indiferença. Mas, ao longo do dia consegui despistar a Carol e com jeitinho as coisas foram voltando ao normal. Fizemos uma modesta caminhada pela manhã e depois do almoço fomos à casa do Tio Heitor, um magnífico motociclista que se orgulha de ser o mais antigo do Brasil. Aos 88 anos ele ainda viaja quase todos os finais de semana acompanhado de seu grupo, os Águias de Ouro. Nos mostrou várias homenagens e troféus que tem recebido já há algum tempo por ser uma celebridade entre os motociclistas brasileiros. Contamos a ele como foi a minha exposição de fotos e levamos a foto dele (que estava na mostra) para saber se ele tinha interesse em comprar, obviamente a preço de custo. Acabou ficando com a foto e quando perguntei para quando era o cheque e ele respondeu: "Pra ontem, meu filho!". Na saída trocamos e-mails, nos abraçamos e seguimos de taxi para o consultório da minha mãe. A cozinha foi recentemente reformada e agora tem um chão de quadradinhos muito bonito. Saímos de lá, tomamos um chopp com misto quente, batata frita e casquinha de siri no Iate e, na volta pegamos um filme. Viemos conversando, trocando idéias, clima descontraído e muita harmonia. Mais tarde o Guilherme chegou com o Carlos e eles fizeram uma "ovada" com beringela e cada um colocou o acompanhamento de sua preferência. Eu coloquei presunto, queijo, pão, ramon e a ovada. Como estava com muita fome nem reparei o que os outros comeram. Ficamos mais um tempo de conversa fiada e fomos dormir super tarde para os nossos padrões: 23h30. Aqui no Rio temos o problema do fuso horário. Tudo é mais tarde. Acordamos mais tarde, almoçamos mais tarde, jantamos mais tarde e vamos pra cama mais tarde. Confesso que já me habituei e tenho levantado entre 8:30 e 9:00. Só acordei a Carol porque já passava das 9:00 e sei que ela detesta sol muito quente na caminhada. Sorry baby, não vai acontecer de novo!
Fernando.
 

Postado por Carol ás 11:36 AM| Lilypie Baby Ticker


terça-feira, janeiro 06, 2004

 

Dia dedicado às compras e trocas dos presentes da querida sogrinha. Aqui tem um shopping que eu adoro, na minha opinião é o melhor para as mulheres ávidas por novidades fashion: o Shopping da Gávea. Lá trocamos a minha blusa da Dimpus que ficou grande demais. Graças a Deus a Ana sempre acha que eu sou mais magra do que eu realmente sou. Depois fiz uma tortura básica no Fernando olhando as vitrines e quase chorando pelas milhares de coisas que não tenho dinheiro pra comprar. Gostei de uma loja que se chama Oh!Boy e como estava em liquidação comprei uma calça creme pra mim.
Infelizmente a Richards de lá não tinha a calça que o Nando queria trocar e tivemos que ir para Ipanema: o paraíso do consumo. Na Richards da rua Maria Quitéria acabou de ser inaugurada a loja feminina no segundo piso. Babei,babei. Coisas de muito bom gosto, mas só para quem tem grana de verdade porque, uma saia branca por exemplo que eu gostei, custava a bagatela de 350 Reais. Saí de lá correndo e continuamos andando pela Visconde de Pirajá. Avistei uma loja colorida de maquiagem MAC!! Empolgada resolvi conferir. Fiquei tão hipnotizada pelos milhões de produtos que não sabia o quê comprar. Na verdade não preciso de maquiagem, queria só ter alguma coisa com essa marca que é o griiiito da moda. Tinha até um maqueador gay, com perdão do eufemismo, fazendo a festa das dondocas. Foi quando percebi que aquela não era minha turma, então perguntei o preço do batom, experimentei um e saí correndo de lá. Depois de andar mais um pouco, olhar e olhar, vi a loja do Gilson Martins, um designer famoso que faz bolsas escandalosas de bonitas, coloridas e únicas, muitas delas inspiradas no Rio. Fiz a festa lá. O difícil foi me decidir com qual ficar. O Nando me deu uma ajuda comprando uma pra mim e eu acabei levando outra. Depois do meu limite financeiro estar estourado, pegamos um táxi direto pro Leblon.
Finalzinho da tarde, um passeio obrigatório no Rio: Garcia e Rodrigues para um capuccino e uma torta-mousse de chocolate. Depois, livraria “Letras e Expressões”, onde esbarrei com Adriana Calcanhoto. “Fala sério, mermão!”
Tivemos um jantar delicioso na casa da Cláudia e do Paulo, primos do Fernando. Ela mora num lugar que da janela se avista o Corcovado e o Cristo Redentor, a Lagoa Rodrigo de Freitas e a árvore gigantesca de Natal.
Carol
 

Postado por Carol ás 12:48 PM| Lilypie Baby Ticker


segunda-feira, janeiro 05, 2004

 

Mais chuva e frio no Rio! Mas tô gostando, mesmo porque os nossos anfitriões são super criativos. Acordamos bem tarde e o casal nos levou à Barra de Guaratiba. Para aqueles que não moram no Rio ou só conhecem o óbvio eu já explico. É só se dirigir à Barra da Tijuca e continuar na viagem, depois do Recreio, depois da famosa Prainha, preferida dos surfistas, a gente encontra um lugar lindo, uma vista incrível de mata atlântica de um lado e manguezal de outro. Este, cheio de barcos e pescadores que vivem da "caça" do carangueijo. Percorremos uma estrada sinuosa, onde fica o sítio do Burle Max. Quanto mais a gente anda mais restaurantes de Tias a gente vê. Tia Clotilde, Tia Fulana, Tia Ciclana. Essa moda começou por causa dos surfistas famintos, que provavelmente depois de uma larica, faziam as suas tias cozinharem um rango para todos os seus amigos, também surfistas. O lance pegou e agora esses restaurantes são respeitadíssimos e são o sustento de muitas famílias. Nós fomos no Bira, o restaurante do filho de uma dessas tias, que deu super certo. Os famosos daqui adoram. Apesar do mau tempo, tivemos que esperar um tempão pela mesa. Mas ao contrário do que pode parecer nós gostamos. A vista é incrível do mar e das ilhas e comemos ótimos pastéis de camarão e siri. O almoço foi um banquete, sente só: moqueca de cação e Robalo com arroz de camarão. Me esbaldei. Chegamos em casa e já era noite.
Carol
 

Postado por Carol ás 9:30 AM| Lilypie Baby Ticker


domingo, janeiro 04, 2004

 

ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA - CARNAVAL 2004
TÍTULO: MANGUEIRA REDESCOBRE A ESTRADA REAL E...
DESTE ELDORADO FAZ O SEU CARNAVAL
Mangueira,
Um brilho seduziu o meu olhar,
Me fez encontrar
A estrada do sonho,
Real desejo de poder e ambição.
As trilhas, bordadas em ouro,
Levaram tesouros a caminho do Mar.
Teu chão é um retrato da história,
E o tempo não pôde apagar.
Hoje eu descubro a beleza,
Que faz a riqueza voltar.

Por belos recantos...andei,
Das suas águas...provei,
"De mansinho" eu peço passagem,
A Mangueira vai seguir viagem.

Que tempero bom!
Pode avisar que a comida está na mesa.
Se a pinga não "pegar"
Eu chego ao Rio com certeza.
Na Arte, eu vi obras que o gênio esculpiu
Igrejas, o Barroco emoldura o Brasil
Ó Minas! És um berço de cultura, és raiz
Que brilha forte em verde e rosa,
Herança e patrimônio de um país

Eu vou embarcar
Na Estação Primeira,
Tesouro do Samba, minha paixão!
"Ê Trem Bão!"
 

Postado por Carol ás 7:34 PM| Lilypie Baby Ticker


 

Uma loucura o ensaio da Mangueira! Chegamos de táxi por volta das 23:00, passamos por um batalhão de policiais armados com metralhadoras e fuzis, pagamos 15 reais cada um e entramos num galpão enorme - chamado O Palácio do Samba. No início era só uma roda de samba, pessoas em volta (naturalmente sambando) e cervejinha em lata por 3 reais. Uma hora depois o local estava completamente lotado, a bateria da Mangueira entrava por todos os poros do corpo e fazia tremer até os ossos. No caminho pro banheiro uma neguinha passou a mão na minha bunda e me olhou com cara de safada. Levei minha Pentax K-1000 e fiz várias fotos das figuras incríveis que lá sambavam. O tema do enredo é uma homengem a Minas Gerias, e isso foi doido! Quando cantávamos o refrão "Eu vou embarcar na Estação primeira, Tesouro do samba minha paixão! Ê trem bão!" sentia como se saísse pela minha boca o que entrava pelos ouvidos, porém, codificado pelo meu corpo e traduzido como emoção. Uma emoção inexplicável. Tentei convencer o segurança e me deixar subir nos camarotes para fazer uma foto lá de cima, mas ele queria ser subornado e eu não sou do tipo que paga nem pra fazer xixi em rodoviária. Acho um absurdo pagar pra tirar uma foto (principalmente porque o ingresso já tinha me custado 15 reais). Coloquei a Carol nos ombros e ela fez as fotos do alto. Depois de algum tempo no meio da multidão, a Carol, que no início sambava como se tivesse nascido no morro, já estava bem cansada. Quando resolvemos ir embora ficamos desanimamos ao perceber o tamanho da fila do táxi. Andamos mais um pouco pra tentar pegar o táxi antes da fila, mas um "senhor" controlava quem pegava e quem não pegava taxi. A preferência era para os gringos. Um jovem que estava sozinho acabou se juntando a nós e, quando finalmente conseguimos pegar o táxi, uma barreira policial nos parou poucos quilômetros à frente: é a famosa dura! Nos fizeram descer, apoiar as duas mãos no carro, abrir bem as pernas e esperar que o policial fizesse a revista. Um deles me deu uma "apalpada" tão forte no saco que por um momento fiquei paralizado de dor. Quando tudo terminou entramos de novo no táxi e voamos pra casa. O dia foi bem comprido. De manhã tínhamos feito uma boa caminhada pela praia até Ipanema e na volta fomos por dentro para as mulheres olharem as vitrines. Num certo ponto eu e o Carlos deixamos minha mãe e a Carol continuarem na maratona delas e seguimos em outra maratona: tomamos 2 chopps em cada casa de chopp do trajeto. o primeiro foi o Clipper, depois o famoso Bracarense e por último (e já acompanhados pelas mulheres novamente) o Jobi. Neste último comemos um maravilhoso bolinho de aipim (em BH conhecido como mandioca) com carne seca para acompanhar os chopps e as famosas empadas de camarão. Em casa almoçamos frango assado, arroz, feijão e farofa. A dormida depois do almoço foi de rei. Não teríamos aguentado a Mangueira sem esta dormida. Quando acordamos fomos a locadora e pegamos um filminho tranquilo, só pra relaxar. O Carlos fez um risoto com o frango do almoço, o Guilherme veio jantar e logo depois do rango fomos pra Mangueira. A Mangueira foi uma loucura! Um abraço, Fernando.
 

Postado por Carol ás 12:24 PM| Lilypie Baby Ticker


sábado, janeiro 03, 2004

 

Dia bem chuvoso no Rio, assim como a noite. Ontem tivemos que adaptar nossa programação aqui. E, pasmem, fez um certo frio aqui. Eu adoro frio, mas só trouxe saias curtas, shortinhos micros e camiseta. O Carlos e a Ana -meus sogros - nos levaram ao Centro. Conhecemos o primeiro Banco do Brasil, um prédio maravilhoso. Pegamos um trânsito intenso pois no momento em que chegávamos lá, um carro pegou fogo. Logo na porta estava cheio de bombeiros. Nos informamos, claro, e foi um Clio da Renault com duas passageiras, que felizmente conseguiram escapar das chamas. Lá no Banco do Brasil está tendo uma exposição enorme sobre a África com a coleção do Museu de Berlim. Peças dos séculos 17, 18 e 19. Mas, parece que todo mundo por aqui teve esta mesma idéia. Nunca na minha vida vi uma mostra tão cheia. A montagem nos desagradou um pouco pois o curador usou do clichê da escuridão e pintou todas as paredes de preto, o teto, e as peças ficaram mal ilumidadas. Com a multidão presente ficou impossível ler os textos e apreciar a maravilha das peças. Extasiados com a beleza e com o cansaço, fomos almoçar. O Carlos nos levou num restaurante lindo e charmoso no Centro do Rio chamado "Cais do Oriente". Comi um penne tricolor ao molho de tomates e shimeji. Muito gostoso. Depois, atravessamos a chuva até a Casa França-Brasil, outro lugar lindo, onde estava uma exposção das fotos mais recentes da coleção do MASP e Pirelli. As que eu mais gostei foram as do Walter Firmo sobre o samba com imagens singelas de Carlos Cachaça, Pixinguinha e Cartola. Outra imperdível mostrava a Xuxa de ressaca num banheiro. Voltamos prá casa e resolvemos pegar uns filmes porque a chuva insistia em cair. Assistimos JANELA DA ALMA, ótimo. Bebericamos um pouco e fomos dormir.
 

Postado por Carol ás 2:35 PM| Lilypie Baby Ticker


sexta-feira, janeiro 02, 2004

 


Muito fácil chegar no Rio de Janeiro! Almoçamos na casa de uma e jantamos na casa da outra. Nossas mães acabam ficando mais felizes com a maravilhosa tecnologia do avião do que nós mesmos. Fiz sucesso com a aeromoça (que me deu duas barras de cereais) e a Carol não gostou nem um pouco da gentileza da moça. Passamos por uma área de turbulência que fez a Carol segurar forte meu braço e rezar até acabar. Seus dois maiores medos: a decolagem do avião e escada rolante. Ela nega o segundo, mas eu sinto e vejo em sua atitude que segundos antes de penetrar na escada rolante um certo pânico toma conta do corpo dela e não há como negar. Enfim, chegamos no aeroporto de Santos Dummont já com uma chuvinha chata caindo em nossas cabeças. Tomamos uns drinks, lanchamos com minha mãe, o Carlos, o Pedro, a Ana e o Guilherme. Quando me deitei na cama e comecei a ouvir a Carol ler em voz alta não demorei nem 1 minuto pra apagar. Só fui acordar no dia seguinte, dormi como uma pedra! É isso, amanhã falamos sobre hoje. Fernando.
 

Postado por Carol ás 6:01 PM| Lilypie Baby Ticker


quinta-feira, janeiro 01, 2004

 

Primeiro dia do ano sem ressaca. Eu bebi como gente grande. Só que comi demais. Ceia farta e uma mesa enorme de tortas de chocolate, damasco e frutas com chantilly. Estou sem comer até agora. Resolvi que vou ficar em jejum até o almoço à uma da tarde. Fernando trabalhou feito doido na festa e neste momento está no photoshop tratando imagens.
Aconteceu algo incrível que só pode acontecer em BH mesmo... Estávamos a postos esperando os fogos da Lagoa da Pampulha quando uma galera grita pro Fernando: EI! TIRA UMA FOTO DA FAMÍLIA GODOI! E eu disse: Ué, nós somos Godoi também. Aí todo mundo começa a me chamar de prima e meu pai descobre que o patriarca daquela família lá é primo dele, sobrinho do meu avô e o mais freak, ele é a cara do meu avô. Incrível! Num clube imenso com milhares de pessoas eu passei o reveillon ao lado de uma pancada de primos que eu nem conhecia. E o melhor: eles também são Godoi com "i". O mesmo erro do cartório. No final a festa foi ótima, a Nanda foi com o Andrés, eles são ótimos e foi bom passar o Ano com a minha prima preferida. A família do Geraldo foi e foi melhor ainda passar com meu tio preferido. E com meus pais e meu amor, claro. Bom, tenho que me aprontar para pegar o avião da GOL. Rio de Janeiro, aqui vou eu!!!!!!
Carol.
 

Postado por Carol ás 11:52 AM| Lilypie Baby Ticker



O Davi

O nome Davi é de origem hebraica e signinifica 'o amado'.
Nasceu em Belo Horizonte no dia 06/11/04, está pesando 9,340 kg e medindo 75 cm. 
Mama como um bezerrinho esfomeado, come sopinha no almoço e jantar, iogurte, frutas e até sorvete! Sempre muito animado, mas quando chora abala as estruturas do prédio onde moramos. É muito risonho e simpático! É a cara do paizão do ano, o amor da minha vida: Fernando.

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